Sobre Pedro (por Márcio Machado)

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Um ano atrás, no auge do sucesso do Henrique Dourado, o nosso jovem centroavante Pedro causava calafrios na torcida quando entrava substituindo o Ceifador. Cheguei a ouvir de torcedores coisas como “não sabe passar”, “não sabe dominar”, “não sabe finalizar”, “não sabe nada” com os tradicionais xingamentos a técnico, diretoria e grupo político depois. Enfim, nada como o tempo.

Porque ruim Pedro nunca foi: sempre se destacou na base e, mesmo com as inseguranças de um jogador em início de carreira, sempre demonstrou categoria. O setor de ataque bem servido, o mau costume do período forte financeiramente e a paranoia político-golpista que se abateu sobre a torcida levaram a reclamações além do necessário sobre ele.

De todo modo Pedro conseguiu estourar de vez, apesar de tudo (salario atrasado, time fraco ao redor e sem grande apoio de arquibancada) e agora é o momento de inteligência de todas as partes. Ele tem potencial para ser o camisa 9 da Seleção e de clubes de primeira linha na Europa. O Fluminense não tem o direito de aceitar propostas de mercados secundários por ele que, junto com seu staff, também tem de pensar grande e a torcida apoiar a ambos, sem politicagem de oposição ou situação. Mais um ano arrebentando assim, o céu é o limite em termos de valor desse jogador e acho perfeitamente possível segurá-lo obtendo no caminho bons resultados em campo.

Pode ser também que a grande oferta surja agora e precisemos da maturidade de todos. De todo modo o elenco de atacantes foi bem reforçado na Copa e o novo técnico sabe acertar bem esse setor. Se for o inevitável caso de negociação, ele pode ser bem vendido, resposto e ainda gerar lucro. Se mal vendido, é o fim da Flusocio dado o contexto politico, apagando o que até agora vem sendo uma boa janela para o Flu, mas isso fica para uma próxima coluna. Até lá.

Panorama Tricolor

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