O sorteio realizado neste sábado definiu os caminhos do Fluminense nas fases finais da Copa do Brasil. Tendo como adversário o Atlético Mineiro, a equipe terá que melhorar seu jogo se quiser confiar numa classificação.
Num duelo entre dois times que, por não terem treinadores de alto nível com ideias modernas, dependem muito do sucesso individual de alguns jogadores, quem sai na frente é o Galo, que possuiu o melhor elenco.
Isso não quer dizer, no entanto, que Roger está certo quando diz que as atuações atuais do Flu são o máximo que a equipe pode entregar. A cada dia o futebol mostra que trabalhos sérios de times mais fracos tecnicamente podem vencer times mais fortes.
Aqui no Brasil o exemplo de Juan Pablo Vojvoda e seu projeto no Fortaleza é prova clara disso. Com um elenco muito inferior ao do nosso tricolor, a equipe cearense está nas quartas de final da Copa do Brasil e em uma colocação melhor no campeonato brasileiro, apresentando um futebol mais consistente e confiável do que o do Fluminense.
Na Inglaterra o ousadíssimo Marcelo Bielsa liderou o Leeds em uma grande campanha na temporada passada. Em sua primeira temporada na Premier League depois de 16 anos, a equipe enfrentou de igual para igual todas as outras do altíssimo nível Britânico e com um elenco de segunda divisão terminou na primeira parte da tabela.
Com o pensamento de Roger conformista de Roger, O Losc Lille jamais desbancaria o poderosíssimo Paris Saint German para conquistar, com um time bem modesto, a quinta Ligue 1 de sua história.
O elenco atual Fluminense tem nível para atuar muito acima do que vem apresentando, isso qualquer um que analise o contexto sabe. A equipe avançou até onde está hoje com mérito quase total dos jogadores, que tiraram coelhos da cartola e mostraram garra para garantir resultados contra equipes de mesmo nível ou inferiores.
Agora é torcer para que Roger perceba que contra equipes de alto nível, que enfrentaremos nas próximas semanas, talvez o esforço individual não será mais suficiente.