Sobre o dia 28 (por Márcio Machado)

Sendo racional, não dá pra acreditar plenamente no Fluminense na Sula. americana. O resultado de 2 a 0 fora é muito difícil de reverter nesse regulamento do gol qualificado, e quem precisa fazer dois ou quatro gols numa partida cheia de pressão – sem conseguir fazê-lo nem em um adversário fraco e que não jogou bem como o Sport – parece quase impossível.

Porém, o fato é que esse esporte que amamos nem sempre é regido pela lógica, daí vem boa parte do seu atrativo.

O Fluminense está acostumado a desafiar parâmetros Em geral, quando é muito favorito se dá mal, como em jogos tipo o do último final de semana, nas finais com a LDU, contra os times da zona de rebaixamento. Bom pra mim pelo menos é 99% de chances de rebaixamento, “o Atlético tem que jogar, mas basicamente está classificado” e coisas do tipo, que você com certeza ouviu na imprensa que, como todos sabemos, não gosta de nós.

Agora, o time se ressente da falta de um bom finalizador, com a contusão do Pedro e a busca de jogadores de graça – obviamente um matador não se encontra assim. Contudo, só isso não explica as partidas tão ruins em finalização, até porque esses jogadores tricolores já definiram partidas bem recentemente. De todo modo, o que se pode fazer internamente é trabalhar tecnicamente e, eventualmente, destravar questões de salário ou renovação que estejam travando o desempenho dos atletas.

Quanto a nós, torcedores, resta encher o estádio e apoiar daqui a duas semanas. O adversário não virá com seu craque, o gramado sintético, protagonista do seu bom desempenho em casa. Pensando bem, impossível seria com estádio vazio, um time meia boca e sem força de camisa. Não será o caso: teremos o Maraca cheio, empurrando nosso time. Se construirmos os dois gols rapidamente, a vantagem esportiva e psicológica do confronto vira a nosso favor.

É difícil? Ė improvável? Sim. Agora, se não fosse, não seria o nosso Fluzão.

Panorama Tricolor

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