Sobre a diretoria, a política e o time (por Márcio Machado)

PEDACINHOS DA COPA – CLIQUE AQUI.

Abandono de aliados, isolamento político, clima de impeachment no ar, pouca transparência, nenhum apoio de mídia.

Para quem estava morto antes da Copa, o governo Abad deu uma reagida e agora tem mínimas chances de terminar o mandato.

A se confirmar obviamente a saída do cansado (e triste pelo que lhe ocorreu) Abel Braga com a difícil substituição, cheia de negativas de vários profissionais, por Marcelo Oliveira (num momento de baixa) não parecia fazer sentido, mas, noves fora o que ocorreu sábado passado, o time ao menos mantém um nível próximo ao da primeira parte da temporada e, aparentemente, pode terminar o ano bem jogando em outro estilo mais destemido e com mais atacantes. Não dá é pra colocar dois volantes ruins de saída de bola juntos, Airton tem de ser o titular.

A saída de Paulo Autuori, que não é do ramo dos diretores de futebol, e a vinda do veterano Paulo Angioni representou um clube mais atento a oportunidades na janela e que, até agora, me parece sair melhor dela do que entrou, mesmo sem ter como investir um tostão em jogadores. Contudo, falta um meia, falta uma reposição para zaga e, pelo menos, a direção está resistindo a propostas mais ou menos pelo Pedro, como disse aqui semana passada, com o tempo ele sai pra clube de primeira linha na Europa direto do Flu. É só saber trabalhar.

No mais, entendo que a ruptura do grupo Unido e Forte com a Flusocio se foi estratégica não faz sentido. Se você tem uma posição razoável dentro de uma gestão e pular para um bloco oposicionista muito voluntarioso, porém fragmentado e onde você não será protagonista do processo, serviria tão e somente se a gestão estivesse morta de vez. Não é o caso como se pode comprovar.

A chance do Abad completar o mandato cresceu um pouco, até pela pequena base de comparação. O Unido e Forte, onde sei que existem bons quadros e a proximidade com o dinheiro de verdade que poderia ajudar o clube, fica com enormes dificuldades de ter protagonismo a curto e médio prazo no clube.

Em consequência, a chance de certos personagens folclóricos com interesses diferenciados aumenta para a disputa de 2019. A eleição será um perigo.

Saudações Tricolores.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri