Sessenta e Flu (por Didu Nogueira)

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Como diz um emérito tricolor, foi bonita a festa, pá. E fiquei contente mesmo. Do grupo aqui, Mari, Cesinha,Bigu, Arnaldo,Nandão, Madeira, Mauricinho, Sanzia e Caio Barbosa lá estiveram. Outros grandes tricolores como Gisa, Jurandy da Feira – com direito a canja -,Marcelo Moutinho e Lucaco, que vem de uma altíssima linhagem de percussionistas, também. Esqueci alguém? Apesar de continuar achando esquisito fazer 60, adorei a festa.

Ex-jogadores por força do ex-trabalho, são melhores comentaristas do que os escribas. Só não consigo salvar o Gerson, porque o imenso futebol que ele jogava está longe de caber nos dias de hoje – e certamente deve ser um inferno ter que, por obrigação, assistir aos que hoje se apresentam. Do alto do meu achismo, arriscaria dizer que, desde os anos 1990, o futebol jogado aqui, com raras exceções, pouco passa do medíocre.

PC Caju, outro gênio da raça, é cirúrgico e avassalador com absoluta razão em sua coluna semanal, e que há muito desistiu de achar de um futebol que eu e alguns daqui tivemos a glória de assistir em campo.

Tô dizendo isso porque vi o Zé Elias que, a rigor, não engraxaria as chuteiras do Canhota e do PC, analisando o Fluminense. Concordei quando ele diz que o nosso elenco, longe de ser milionário, tem proporcionado ao Abel coragem e confiança para, caso queira, mudar o esquema tático – há opções no banco capazes de mudar a história. Arias é um exemplo cristalino e, devagar e Oxalá esteja certo, o Ganso tem tido lampejos do craque que foi e quem sabe não ajuda?

A gente tem dois jogos contra eles sem nenhuma vitória. O Paraguai está fora da Copa com uma campanha ridícula e, quem viu contra o Brasil nas eliminatórias, bateu os 90 minutos.

O Olímpia já foi campeão mundial. No Paraguai, apesar da fase, se joga bola e o que vamos precisar é de pressão o tempo inteiro pra garantir a vaga aqui. Porque lá galera, é guerra.

BORA NENNSEEEEEEEEE!!!!!