Sem goleiro, sonho do Flu é difícil (por Paulo Rocha)

Diz uma velha máxima do futebol que um bom time começa por um bom goleiro. Não precisa ser um Sepp Maier, um Dasaev, um Rodolfo Rodríguez (citando apenas alguns dos que vi jogar), mas tem que dar conta do recado, transmitir segurança e não falhar em momentos importantes. E o nosso Fluminense, que tanto contribuiu para a mística da posição, não possui esse cara no momento.

Tanto Rodolfo quanto Agenor – protagonista de uma falha que determinou nosso revés para o Bahia, em Salvador – não são confiáveis. Não mostram segurança com as mãos e tampouco com os pés. Fica difícil imaginar a conquista de um título tendo goleiros deste nível (a façanha de 2010, com Rafael, FH e Berna, é algo totalmente fora da curva).

Fernando Diniz até conseguiu montar um time, além de aplicado taticamente, competitivo. Os laterais correspondem, os zagueiros não têm deixado a desejar, a formação atual do meio-campo se mostra eficiente, o ataque possui boas opções. Mas no gol…

Na minha opinião, deveríamos fechar logo com o Walter, do Corinthians. Ah, mas ele não pode atuar na Copa do Brasil nem na Sula…Foda-se! Pode jogar no Brasileirão, competição na qual as falhas de goleiro cobram, no final da temporada, um preço muito mais alto do que a eliminação nas chamadas competições de “mata-mata”.

Bom, mas como o que dispomos para agora é isso aí, vamos torcer para que não haja falhas em Medellín tampouco em Curitiba. É muito chato constatar a evolução da equipe e ver tudo ir por água abaixo devido à incapacidade debaixo das traves. Contratar um goleiro é para ontem. Que o novo presidente tricolor trate desse assunto como uma das suas prioridades.

Panorama Tricolor

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