Hora do Fluminense renascer (por CH Barros)

No duelo deste sábado, contra o Athletico, o Fluminense terá uma boa chance de recuperar o sonho de obter voos mais altos no Brasileirão por meio de uma vitória. Desde o início do segundo turno, o time de Odair vem despertando um clima de mistério na torcida tricolor, tendo bons e maus momentos que podem servir de lição.

Primeiro, vieram as derrotas para Grêmio e Palmeiras. Seguramente, as mesmas serviram para ligar o sinal de alerta – ou até mesmo como um choque de realidade, em razão do péssimo futebol exibido em ambos os jogos.

Posteriormente, veio o excelente êxito que conquistamos sobre o Internacional fora dos nossos domínios. Contudo, o desempenho esteve longe de ser o desejável ou o que possa nos garantir certa tranquilidade até o final da competição. Não houve entrosamento no time em campo e os jogadores presentes, definitivamente, não passaram segurança. Os golaços de Danilo Barcelos e Caio Paulista não traduziram uma boa performance.

Por fim, o sonolento empate com o Bragantino, no qual a equipe tricolor não produziu absolutamente nada, onde somente Marcos Felipe teve destaque. Em vez de aproveitar o embalo da vitória no Sul e a posição desconfortável do time paulista, deixamos ir um triunfo totalmente possível pelo ralo.

Não poderemos, portanto, usar essas quatro partidas como modelo para encarar o rubro-negro paranaense. Apenas, porém, para extrair delas o seguinte aprendizado: sem garra, união e, sobretudo, atenção, um time não vai à frente. A meta tricolor há pouco tempo era a liderança; hoje, a Libertadores. Não podemos deixar que daqui a três rodadas seja a permanência na primeira divisão.

É preciso que renasça o Fluminense do primeiro turno, aguerrido e esforçado, que conseguiu uma boa colocação e marcou presença entre os primeiros da tabela – como sempre deve ser. É preciso que o escudo tricolor mostre sua força dentro dos gramados para que não haja qualquer indício de preocupação com a parte de baixo do campeonato.

É preciso que nossa bandeira seja honrada, que esteja no píncaro, nas nuvens, para que todos possam vê-la em harmonia com o céu. Isto é: em harmonia com o limite. Com o topo.

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  1. Breve correção: os gols contra o Internacional foram de Lucca e Caio Paulista.

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