#R10 no Flu (por Marcus Vinicius Caldeira)

Camisa 10

Um mês sem perder, cinco vitórias e um empate, nos últimos jogos. Vice-líder a dois pontos do Galo. Esta é a nova fase do Tricolor das Laranjeiras que, com muita luta contra as dificuldades dentro e fora do campo, vem fazendo um belo trabalho de reconstrução após da saída de um patrocínio de mais de 15 anos. Mais uma vez deram o Fluminense como morto, principalmente parte da imprensa. Eles ainda não aprenderam e desconhecem a história centenária do clube. Fazer o quê?

Como se não bastasse isso, no sábado o Flu sacramentou a contratação do cracaço Ronaldinho Gaúcho. Tremenda bola dentro. Craque é craque seja com 18 anos, seja com 35 anos. Para quem está desconfiado, Deco veio “bichado” para alguns e deu no que deu: um bicampeonato brasileiro. Ronaldinho vai querer jogar por quatro motivos: ama o que faz, quer ser campeão brasileiro, quer calar a boca dos que o acusaram de uma série de coisas na sua passagem pelo Flamengo e, por fim, vai querer encerrar a carreira por cima. Lembram do Renato Gaúcho em 95? O contexto é o mesmo e…

Pode até não dar certo, mas tem tudo para dar. Além disso, sua vinda formará uma nova geração de tricolores mirins. Não tenha dúvidas: craque fora de série como Ronaldinho é, sinônimo de crescimento de torcida.

E não parou por aí. Osvaldo e Welington Paulista chegaram e estamos na luta forte para repatriar Marquinho, um dos heróis de 2009. Ou seja, o time “falido” com a saída da Unimed mantém os fundamentais e repõe as perdas de forma cirúrgica, com inteligência e parcimônia.

Além dessas feras, a garotada de Xerém vem dando conta do recado. Gostaria de lembrar as palavras de Peter Siemsen na sua chegada à presidência do Fluminense: “Pode faltar tudo no clube, menos dinheiro para Xerém”. E os frutos estão aí.

Fred segue com sua liderança e caminha para ser o maior ídolo da história do Fluminense em todos os tempos. Aceitou a crise. Não executou o clube por dívida; ao contrário, deu crédito de confiança. Ainda não recebeu o que lhe deve a Unimed. Nada disso importa. Segue sendo o melhor do mundo na sua posição, lidera uma garotada boa, o time de guerreiros e é capaz – depois de tudo o que ganhou nos gramados – de ainda se emocionar com a garotada lutando ao seu lado.

Para terminar este espiral de alto astral, o time de 2015 comandado por Enderson Moreira é um misto de “time de guerreiros” de 2009 com “o time que se recusa a perder” de 2005. Ganha a maioria no Brasileiro e vende caro as derrotas. Muito caro.

Que sigamos nesse alto astral e nessa toada.

Domingo é dia de lotar o Maracanã, nossa casa, que um presidente mequetrefe de um rival quis fazer graça. É dia de receber Ronaldinho Gaúcho no lado direito do Maracanã.

É dia de empurrar o time para mais uma vitória rumo ao penta.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @mvinicaldeira

Imagem: pra

1 Comments

  1. Apesar de incrivelmente ainda ouvir critica de tricolores ao cara, eu concordo plenamente: Fred caminha para ser o maior idolo da historia do Fluminense.

    Pelo tempo de Laranjeiras, gols marcados, titulos e pela emocao com que vem liderando o tricolor, seja nas vitorias ou nos momentos de maior dificuldade, Fred ja superou praticamente todos os idolos que tinhamos ate então.

    No futuro veremos sua estatua ao lado de Castilho.

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