Precisamos de revolução, não de mudanças (por Marcus Vinicius Caldeira)

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Cristóvão prometeu mudanças esta semana, uma vez que esse time do Fluminense não está bem no campeonato. Aliás, está péssimo: em décimo-sexto no returno e sem vencer a um tempo. Ou empata ou perde. Mas, reafirmo, o problema tricolor é menos técnico e tático do que de vontade de determinados jogadores na partida.

Quem viu o jogo do Atlético Mineiro na quarta contra o Corinthians- e a determinação dos caras para virar um resultado adverso – sentiu muita falta do antigo Time de Guerreiros que, desde 2013, não passa de um time de boleiros de quinta categoria. E os caras viraram. Tomaram um gol no começo, precisavam fazer quatro e fizeram. Pelas bandas de Laranjeiras, para ganhar de um a zero tem sido num sufoco e numa pasmaceira sem fim.

Pois bem, até agora as mudanças que vi que Cristóvão vai fazer são:

– Barrar Elivelton (graças a deus) e colocar o recém chegado Guilherme Mattis;

– Walter ao lado de Fred.

A primeira é certa e se faz necessária. A segunda é demais para mim. Um time já lento e com dois garotos velozes no banco, Biro-Biro e Kenedy e o cara aposta no lutador de sumô Walter. A tática deve ser: cruza pra área e eles que se virem. Terrível.

A verdade é uma só: não precisamos de mudanças, precisamos de uma revolução no futebol do Fluminense.

É preciso chamar estes jogadores a sua responsabilidade e barrar alguns. Carlinhos já tá fora. Bruno deveria ir pelo mesmo caminho. Fred, apesar dos gols está numa pasmaceira só. Tentaria voltar com o Sobis na frente, que foi quando conseguimos cinco vitórias em sequencia. Deslocaria o Jean para a direita. Mas, de novo, nada disso adianta se não colocar na cabeça dos da leva de 2010/2012 que eles tem que entrar com vontade no jogo. Só o Wagner, desses aí, está demonstrando essa atitude. O resto joga tudo com freio de mão puxado.

Não tem jeito: é fazer duas vitórias e começar a reformular tudo no futebol do Fluminense. Colocar os recém-contratados e a base pra jogar, barrar medalhões e preparar o ano de 2015.

Mudanças a esta altura do campeonato já não servem mais. Precisamos de um revolução.

Ah, e isso vale para o Brasil também.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @mvinicaldeira

Imagem: ratm

 

2 Comments

  1. Infelizmente, Cristóvão não fez as mudanças que possibilitassem mudança de postura da equipe, permitindo disputar o campeonato ou uma vaga na Libertadores.

  2. Que o trem vai pegar outro rumo, todos já sabem, seja por causa da UNIMED, da FIFA e o esquimbáo, o dilema agora passa a ser esperar os 6 pts para alterar e correr o risco de seis empates em 10 jogos ou fazer a transfusão de sangue e ver o mingau encaroçar de vez, do tipo, já pensou se perde as 3 primeiras, incendeia-se Roma, e os bombeiros “rindo” no banco. Não sei a segunda opção, mas a primeira tem suporte na absurda série de empates e naquele jogo contra o Santos que não me saem da cabeça

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