Polo Aquático (por Marcelo Savioli)

Amigos, amigas, o Fluminense é um clube de uma história riquíssima. Embora seja “Football Club”, tem uma tradição de pioneirismo nos esportes olímpicos, tendo sido responsável pela introdução de diversas modalidades no Brasil.

Coube ao Fluminense Football Club sediar os primeiros Jogos Pan-Americanos, em 1922, dois anos após um atleta tricolor, o Tenente Guilherme Paraense, no Tiro Olímpico, ter conquistado para o Brasil a primeira medalha olímpica, na Olimpíada de Antuérpia.

Maior campeão Sul-Americano de Vôlei Feminino, único clube de futebol do mundo detentor da Taça Olímpica, a maior honraria do esporte mundial, o Fluminense também tem grande tradição no Polo Aquático. Nessa modalidade, o Prêmio Nobel do Esporte é o maior campeão brasileiro, com dez títulos, seguido pelo Pinheiros, com oito, e Botafogo, com quatro conquistas.

Entre 1997 e 2001, o Flu foi penta campeão do país na modalidade. Aliás, o Tricolor é um clube adaptado aos esportes aquáticos, sendo o maior campeão brasileiro de saltos ornamentais e nado sincronizado, sem contar com grandes nomes revelados para a natação brasileira, como Luiz Lima e tantos outros.

Apesar disso o Fluminense não se entendeu com o estranho esporte aquático que presenciamos hoje em Caxias do Sul. Talvez pelo fato de Fernando Diniz ter treinado o time a semana inteira para jogar futebol. Foi realmente frustrante ter esperado a semana inteira para rever o Fluminense insinuante e dominador em campo, mas a primeira imagem que surge na tela já era desoladora.

Enfim, não há nada a analisar na derrota de hoje para o Juventude, exceto o fato de que uma partida de futebol, em nome do espetáculo, não deveria ser realizada num campo nessas condições.

Saudações Tricolores!