O Fluminense veio com o discurso pós Unimed pautado no planejamento.

Renovou com o treinador Cristóvão falando em trabalho de longo prazo.

Que manteria a espinha dorsal com os principais medalhões.

E que o restante do elenco seria de jogadores da base ou de promessas.

Para que se valorizassem e, além do retorno esportivo, dessem retorno financeiro.

O discurso é bonito. Aliás, lindo.

Mas na prática…

Mandou o Cristóvão embora.

Mandou Cícero embora.

Viu que as promessas, boa parte advindas do empresário Eduardo Uram, eram fracas.

E trouxe Pierre e Antônio Carlos. Respeitáveis jogadores de 33 e 31 anos, respectivamente.

Diante disso tudo, nosso técnico dizer que gostou da vitória no amistoso frente ao São Cristóvão, é o de menos.

“Mas foi uma vitória!”, poderiam dizer.

De 1 a 0 contra o São Cristóvão.

São Cristóvão! Com todo o respeito, São Cristóvão!

Enquanto isso o pequeno Operário de Ponta Grossa comemora o merecido título no Paraná. Bateu o Coritiba duas vezes.

E os também pequenos Caldense, Salgueiro e Botafogo comemoram um vice.

Sim, porque aliar-se ao retrocesso corporativo da FERJ para ser subjugado pelo Vasco foi, sem dúvida, um passo gigantesco.

Gigantesco ao apequenamento.

Uma pena.

Mas quem se junta aos porcos, farelo come.

Porque para a história do Botafogo esse vice é um farelo.

Enquanto o porco comemora o título.

Com seu inseparável charuto.

Rindo de todos.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @luciobairral

Imagem: pra/guis saint-martin