O óbvio: com Oswaldinho não dá (por Felipe Fleury)

Fui contra a contratação de Oswaldinho desde o seu anúncio.

Para dar ao grupo nova vida, depois da calamitosa situação em que Diniz deixou a equipe, não podia ter sido pior a escolha. Certamente, de quem pouco ou nada entende de futebol.

Oswaldinho contamina pela empáfia e letargia. Conservador ao extremo, não sabe dar ofensividade às suas equipes, tampouco sabe organizá-las dentro de campo. Duas décadas sem levantar qualquer título relevante não foram suficientes para que o treinador revisse suas ideias.

Será, infelizmente, uma perda de tempo, de tempo que não dispomos.

Eliminado pelo Corinthians com uma atuação patética, chamado de burro já na segunda partida, contra o Avaí, por suas desastrosas substituições no time, foi a Fortaleza e conseguiu uma vitória graças, é bom que se diga, a uma noite inspirada de Muriel.

Foi a São Paulo e seu time, vergonhosamente, abdica de ir à frente. Anda em campo, quando a vitória era fundamental. Oswaldinho, então, se justifica: “contra o Fortaleza deu certo”. Vale lembrar que já se justificara após a eliminação na sul-americana quando perguntado por que o time havia sido tão pouco ofensivo: “precisávamos nos precaver”.

Eis os argumentos de quem não entende nada de futebol ou, se um dia já entendeu, desaprendeu há tempos. Fortaleza, Oswaldinho, não é Palmeiras. Corinthians, Oswaldinho, não é Real Madri.

Agora, depois que Muricy deu seus pitacos como comentarista esportivo, vislumbra a possibilidade de adiantar Ganso, onde, efetivamente, pode ser mais produtivo. Pensa, também, em realocar Caio Henrique no meio, sua posição de origem.

Oswaldinho demonstra que está perdido. Pegou o barco naufragando e não sabe como evitar o naufrágio. Ouve um e outro expert e repete suas sugestões, porque, definitivamente, não tem a mínima ideia do que fazer.

Assumiu um time com um sistema ofensivo bem articulado, embora ineficiente. Precisava dar equilíbrio à equipe, tornando-a segura atrás e eficaz na frente e, na verdade, desmontou o que havia de bom e piorou o que já era deficiente.

Clamei por sua saída logo após a derrota para o Avaí. A vitória sobre o Fortaleza lhe deu sobrevida. Tomou uma chinelada do Palmeiras. Cai, não cai… não caiu. Vamos com Oswaldinho até onde? Até quando?

Se sair derrotado para o Corinthians, é bom que a “nova” gestão dê o braço a torcer e o demita, pelo bem do Fluminense, embora já seja claudicante a nossa situação no campeonato. E é bom, também, que já exista um nome conversado, para que a eventual reposição seja imediata.

Com Oswaldinho não dá, isto parece óbvio. Precisamos, agora, é lutar contra o tempo e acertar na próxima escolha. Qualquer treinador dos quatro primeiros times da série B deve ser melhor que Oswaldinho, impossível que não o seja.

Oremos por uma vitória, porque com Oswaldinho à beira do campo e o VAR jogando contra, somente os deuses podem nos ajudar.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

#credibilidade

1 Comments

  1. ST**** Felipe

    Ganhamos por 1×0 e, no entanto, suas palavras sobre Osvaldo seguem pertinentes.
    Não é treinador para o Fluminense. Ponto.

    A gambazada poderia ter ganho nos primeiros 20′ e perdeu numa daquelas falhas grotescas que acontecem apenas aos que estão lá dentro do campo de jogo.

    Fossem eles Palmeiras, Santos, Grêmio e aquela coisa preta e vermelha, teríamos levado uma coça. Novamente…

    Só não escalou o Aírton por causa do cartão. Quanto ao Nem eu dou benefícico da dúvida,…

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