O jeito torcedor de ser (por Ise Cavalieri)

sal grosso

Estreia (ruim, péssima) na Copa do Brasil e semifinais do campeonato carioca chegando; com isso, nossas manias certamente tomarão mais força.

Por exemplo, ter várias camisas do clube, mas usar apenas uma para ir aos jogos – segundo você, ela dá sorte e usando-a o Fluminense venceu todas as partidas. E usá-la no dia anterior do jogo? Nem pensar, vai que algum rival “zica”?

Hora de novas promessas e de velhas superstições.

Lembro-me da agonia do campeonato brasileiro de 2009, onde fiz orações para sairmos daquela situação e até “descarrego”, pois, como prometido, no jogo seguinte, Flu vs. Coxa (Maracanã), a arquibancada (parte dela né) ficou repleta de sal grosso… Se alguém viu, é… fui eu! (risos)

Loucura, certamente. Mas vá dizer a um torcedor fiel que suas atitudes não influenciam em nada…

Não cruzar as pernas e braços para não atrapalhar o ataque, fazer figa – e o que mais der – para fazer com que a jogadora adversária seja “bloqueada”.

Se estiver em casa por algum motivo, sentar-se sempre do mesmo lado do sofá e, se estiver no estádio, cantar o hino chamando o gol… e se o gol vier, fazer tudo exatamente igual na esperança que outro aconteça.

Ano passado, como muitos, também usei minha fé e fiz minha promessa, que pretendo cumpri-la o quanto antes, porque a cada “deslize” nós nos sentimos culpados por não ainda não termos cumprido com a nossa palavra.

Pra quem não torce, é maluquice; para nós, é só mais uma maneira de ajudar o time (se é que ajuda) além do canto e do amor eterno… É só mais uma demonstração de fidelidade.

Agora é hora de mais uma “bateria de loucuras”, quem venham orações, promessas, superstições… e TAÇAS!

Rumo a mais um carioca e rumo ao Bi da Copa do Brasil (mesmo depois da vergonha estreia, mas isso, prefiro não comentar… por enquanto)!

Neste domingo recomeçamos a luta por mais um título. É o que importa.

Panorama Tricolor

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Imagem: google