O esquema e os esquemas do Fluminense (por TTP)

O site Globoesporte.com realizou uma enquete sobre a escalação do Fluminense. Isso já se tornou costumeiro por lá, e você pode brincar de escalar todos os 20 times da Série A do Brasileirão.

O resultado foi uma escalação básica com Marcos Felipe, Calegari, Nino, David Braz, Marlon, André, Martinelli, Yago Felipe, Luís Henrique, John Arias e Jonh Kennedy.

Na escalação votada pela maioria da torcida, temos Calegari no lugar de Samuel Xavier, e a manutenção de Marlon na esquerda. David Braz parece ter ganho a vaga de Lucas Claro. No meio, a escalação de André, Martinelli e Yago volta a ser a preferida. No ataque trocam Caio Paulista por Arias, e John Kennedy ganha a vaga de Fred.

Há que se analisar alguns detalhes sobre a psicologia do resultado desta enquete. Não que eu seja psicólogo, mas a gente pode tentar entender alguns detalhes.

O que mais me chama atenção é o fato de a horrenda formação 4-1-2-2-1 (falso 4-3-3), permaneceu. A grande maioria da torcida não pensou em nenhuma outra variação tática. O que é lamentável, pois essa formação não é a única que existe no futebol, e não há nada no estatuto do Clube ou no regulamento do torneio que proíba o Fluminense de atuar de outra forma.

Poderíamos ter três zagueiros, com cinco no meio, colocando Caio Paulista como ala pela direita, setor onde teve melhor rendimento, e Arias como ala esquerdo, onde rende mais. O meio seria completo com os três volantes: André, Martinelli e Yago. No ataque John Kennedy e Luís Henrique.

Essa formação poderia ainda trocar Caio e Arias por Samuel e Marlon ou Calegari e Marlon, caso o time precise ser mais defensivo.

Se continuássemos com o sistema de 4-3-3, Caio poderia dar lugar a Nonato, que jogaria centralizado, e Arias atuaria aberto na ponta.

Haveria ainda a possibilidade de um 4‐5-1, para usar Fred em momentos em que o time pudesse dispor desse privilégio. Com André, Yago, Martinelli, Luís Henrique e Arias, todos jogando de forma a fornecer a Fred bolas e mais bolas, em condições de finalização.

Ou seja, uma infinidade de formas, maneiras e jeitos de  jogar, defender e atacar. Ficar ou não com a bola.

Mas, pelo visto a visão limitada do Rogerismo se apossou da grande maioria da torcida. Há troca de peças, mas o esquema permanece o mesmo. Mas, não é justamente isso que Roger fazia, e Marcão faz agora? Como reclamar de Marcão, então?

E olhe que nem falei em esquemas com Ganso, Cazares, Abel, Bobadilla, Gabriel Teixeira, Matheus Martins, que sim, poderiam jogar e disponibilizariam uma maior infinidade de formações e estilos de jogo.

Peças o Fluminense tem. Variações, o próprio futebol permite.

Mas no Fluminense a mediocridade é tão grande, que até a torcida já se conformou em rogerizar o seu time de coração.

2 Comments

  1. Mais ai tem um variasao de 433 pra um 343 com andre fazendo o papel de zagueiro

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