O caminho tricolor daqui para frente (por Felipe Fleury)

Sinceramente, pouco me importa quem seja o vencedor da Taça Rio. Não torcerei por nenhum dos dois. Num campeonato em que a credibilidade não é o forte, de arbitragens parciais e decisões escandalosas, a ausência nas finais não pode ser considerada um fracasso irreparável.

Preocupante, contudo, é ter perdido quatro dos seis clássicos disputados. Digo que é algo com o que se preocupar, porque é preciso que Diniz promova os ajustes necessários para competições mais importantes, como a Copa do Brasil, a Sul Americana e o Brasileiro. Em verdade, penso eu, as duas derrotas para o Vasco foram obras do sobrenatural. O Flu jogou melhor – ou no mínimo não merecia perder – as duas partidas.

Contra o Flamengo, não. O primeiro jogo, com um time quase reserva, ainda encontrou forças para marcar dois gols e impedir o que seria uma fácil vitória rubro-negra. No segundo, com o time titular, fez uma de suas piores partidas sob o comando de Diniz. Ainda assim, não conseguiu a classificação por uma infantilidade do zagueiro Léo Santos.

De qualquer forma, é preciso rever o que deu errado. Desatenção, excesso de toques improdutivos, pouca força ofensiva, um meio de campo pouco criativo, podem ser alguns dos fatores. Diniz sabe o que faltou ao Flu, falta saber se conseguirá sanar essas falhas a tempo de tornar o Tricolor uma equipe competitiva para o restante da temporada.

Eu acredito no seu estilo de jogo, na sua inteligência e na sua força reformuladora que, no Fluminense, se der certo, pode vir a estimular a vetusta escola de treinadores a repensar seu jeito de enxergar o futebol.

Assim, enquanto o campeonato carioca, com ou sem o Fluminense, se arrasta para mais um previsível fim, o que importa, realmente, é que Pedro volte a marcar seus gols, crie-se um projeto para a permanência de Everaldo e que Diniz tenha todo o apoio da diretoria e da torcida para acertar o que falta e dar ao Tricolor um ano bem melhor do que os últimos seis.

Panorama Tricolor

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