Nenê e o Flu: acabou (por Paulo Rocha)

Chegou ao fim o relacionamento entre Nenê e o Fluminense. Foram cerca de dois anos, nos quais não faltaram momentos marcantes, embora os títulos tenham ficado em falta (turno, para os genuínos torcedores tricolores, não é título). Por isso, faço questão de relembrar que diversas vezes ele nos fez sorrir.

Nenê chegou ao Flu em 2019, num momento em que a luta era contra o rebaixamento no Brasileirão. E nos ajudou com gols e assistências em momentos importantes. É bom lembrar que sempre foi um cara dedicado aos treinamentos, com boa performance física apesar da idade. Nas Laranjeiras, foi bastante profissional.

Já com 40 anos e mais talento do que alguns moleques de 20, não era mais momento de ficar esquecido no banco. A concorrência ficou dura para ele este ano. Decidiu optar pela volta ao Vasco, clube que já defendeu e possui identificação. Que tenha boa sorte – menos contra nós.

No mais, é agradecer pelos golaços: o calcanhar no Fla-Flu, o belíssimo voleio estilo Rivellino contra o Botafogo, o balaço cruzado diante do River Plante no Monumental… E alguns dos outros 25 que também marcou com a camisa tricolor. Obrigado por honrar nossas cores e nos brindar com amostras de seu talento. A vida continua e o Fluminense é eterno.

Quanto ao jogo da noite desta quarta-feira, contra o Galo, não levo fé na classificação. Caso ela venha, ótimo; contudo, se o Tricolor for eliminado da Copa do Brasil, sobrará tempo – e fôlego – para tentar uma boa colocação no Brasileirão e voltar à Libertadores no ano que vem. E, se essa missão for cumprida, que seja feito um planejamento de time grande.

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