Nacional de Potosí 2 x 0 Fluminense (por Paulo-Roberto Andel)

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Estava na cara que ia ser complicado. Só a altitude explica que o Potosí, com seu time humílimo, possa ter atacado o Fluminense em boa parte do primeiro tempo, acertando até a trave, forçando sempre pela sua direita. Nos primeiros dez minutos, eles chutaram mais do que no jogo inteiro da ida, no Maracanã. Demos o troco aos 20, com Pedro, numa finalização perigosa. Renato Chaves estava aparvalhado com dois minutos de jogo – depois, ganhou tudo. Marcos Júnior passou mal e nem entrou. Os jogos no Rio deveriam ser disputados no verão, em Moça Bonita ou Bacaxá, ao meio dia…

Com tudo isso, jogando num dos campos mais altos do planeta – e trash -, debaixo de nove graus, o Flu foi bem na primeira etapa, com Júlio César sendo o melhor homem em campo (apesar de algumas besteirinhas).

Marlon entrou no lugar de Ayrton para o segundo tempo. E logo no começo, o finalizador Reina marcou 1 a 0 para o Potosí. A barra pesou aos 14, quando foi marcado um pênalti pra lá de discutível – Jadson tocou antes na bola. Reina bateu bem, fez 2 a 0 e colocou pressão para a meia hora final. Muito recuado, o Flu rifava a bola em ligações diretas sem conclusão. Quando conseguiu, desperdiçou: Sornoza colocou Pablo livre pela direita, mas o chutão foi longe. Acabou saindo para a entrada de Robinho.

O Flu foi mais à frente, Pedro e Gilberto perderam gols. O troco boliviano foi aos 31, com Gum se jogando na bola para impedir o terceiro. Deste lance até o fim, com muita falta de ar, o heróico Flu se segurou como pode, Pedro quase marcou numa jogadaça, Matheus Norton substituiu Sornoza, o Potosí quase fez um golaço no ângulo direito, o árbitro uruguaio deu uma de zagueiro e desarmou um lance nosso. Mais cinco minutos de acréscimo e, no fim, o time de guerreiros sentado em campo depois de uma luta daquelas. Perdemos no placar, mas a classificação foi uma grande vitória. Até Jadson disse que fez o pênalti. O que importa é a segunda fase.

Os torcedores do Fluminense que encararam avião, carro e o escambau para chegar a quatro mil metros de altura são dignos de festa de gala no clube.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel

#JuntosPeloFlu

Imagem: rap

2 Comments

  1. Boa tarde, Paulo. Acredito que o mais importante disso tudo foi o grupo estar aprendendo com as adversidades, se superando. Naturalmente irá refletir-se em campo. Neste momento é fundamental. Agora, pena foi o Pablo Dyego desperdiçar aquele lance. Isto é característica dele: finalizar com chutão. Fundamento da base. Vamos em frente. abraços tricolores!

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