Fluminense: entre a bravura e a mediocridade (por Paulo Rocha)

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Chegamos ao segundo round do Fla-Flu da Copa Sul-Americana, no qual somente uma vitória nos dará o direito de continuar sonhando com o título. Fica difícil fazer um prognóstico, até porque não sabemos qual o Fluminense que entrará em campo na noite desta quarta-feira no Maracanã.

Será o Fluminense que dominou os nervos por ter dormido na zona de rebaixamento e venceu o limitado, porém brioso, Avaí? Será o Fluminense que, no jogo seguinte, engoliu o São Paulo e nos fez sonhar com a volta d os bons tempos – e da tranquilidade?

Temo, contudo, que seja aquele Fluminense pífio que botou o galho dentro e foi sacudido pela Chapecoense (êta timezinho filha da puta pra ganhar da gente!). O mesmo que correu o risco de ser  derrotado pelo Bahia em pleno Maracanã.

Como puderam ver, citei apenas os jogos do Campeonato Brasileiro. No primeiro Fla-Flu da “Sula” o time até que não foi tão mal na segunda etapa. Mas, porra, o que adianta jogar bem contra os caras e não ganhar deles? Foi assim o ano todo, pelo menos até agora.

No fundo, nutro esperança, afinal, sou tricolor. Mas é improvável, ninguém pode dizer o contrário. Que o Fluminense a entrar em campo contra o Flamengo seja aquele Time de Guerreiros. E não o bando que vimos, tristemente, nas duas últimas partidas do Brasileirão.

Sei que os jogadores do Flu estão doidos para fazer uma grande partida para poder “retribuir” as críticas feitas ao time nos últimos dias. Pois que devolvam jogando com raça, vibrando a cada dividida ganha. É assim que se responde às críticas. Não com “beicinho e balançadinha de cabeça”.

Bom, haja o que houver, no sábado já teremos pela frente o Botafogo, outro rival que está melhor que nós e ao qual, igualmente, precisamos vencer. É pedreira atrás de pedreira. O Fluminense terá que lutar muito para dar conta dessas duas batalhas. Que Deus nos ajude.

A coluna de hoje é dedicada ao amigo Paulo-Roberto Andel, o cara que me trouxe para o Panorama Tricolor e do qual tenho muito orgulho. Sua vitória sobre a escrotidão foi como um golaço do nosso Fluminense.  A justiça está feita.

Panorama Tricolor

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Imagem: roc