Marcão, Fred e os Moleques de Xerém (por Paulo Rocha)

O momento positivo do Fluminense Campeonato Brasileiro se deve a alguns fatores. Um deles, sem dúvida, é ter apenas uma competição a disputar após as eliminações da Copa do Brasil e da Libertadores. Outro é a recuperação da identidade tricolor; nessa, há três vértices: o técnico Marcão, o artilheiro Fred e a molecada de Xerém (Marcos Felipe, Callegari, André, Martinelli, Luiz Henrique, Biel, JK e Cia).

Não há dúvida da identificação que Marcão e Fred possuem com o Tricolor das Laranjeiras. O primeiro viveu – como atleta e como treinador – momentos ora difíceis, ora vitoriosos. O segundo, passou a orbitar no universo das três cores que traduzem tradição numa fase em que a grana era farta. Depois, retornou para a parte final de sua carreira ciente das limitações orçamentárias, mas disposto a retribuir todo o carinho que a torcida lhe dedicou – com gols, recordes e, sobretudo, resgatando o respeito dos adversários.

Mas onde entra a molecada de Xerém nesta história? Entra numa parte muito importante, pois ela representa o futuro, o caminho que o Fluminense deve seguir para voltar aos grandes dias de conquistas. Jogadores identificados com o clube, cientes da grande da camisa que vestem desde quando eram apenas crianças (e viva São Cosme e Damião!).

Pois Marcão e Fred, mesmo não sendo revelados pelas categorias de base tricolores, sabem muito bem o que é amar e respeitar o Fluminense FC. São ídolos, deixaram seu suor e lágrimas na defesa da instituição. Merecem nosso respeito e ensinam aos garotos o que representa este clube centenário, amado por milhões. Uma nobre missão. Que Deus os abençoe.

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