No Dia dos Pais, o Flu é uma mãezona (por TTP)

Geralmente no Dia dos Pais, encontramos textos espalhados por todo lugar louvando a paternidade, elogiando alguns pais famosos por sua carreira (o que, aliás, não faz muito sentido) ou até mesmo homenagens a pessoas anônimas que realizaram algum ato de grandiosidade a favor de seus filhos.

Eu sou meio “quarta” como dizem na minha terra (meio lento das ideias). Por isso, hoje vou falar de maternidade. Afinal de contas, o Fluminense praticamente se tornou uma mãe neste ano de 2022.

Dizem por aí que coração de mãe sempre cabe mais um. No Fluminense tem vaga para Marrony e Alan. Este último não tem nem mesmo previsão de entrar em campo. Já o primeiro, era melhor nem entrar mesmo.

Toda mãe, mesmo que não confesse, tem sempre um filho favorito. O nosso menino favorito deve ser Caio Paulista. Pois já foi atacante, ponta, auxiliar de lateral (posição inventada por Roger Machado) e agora lateral de ofício.

Bom, de ofício é força de expressão, ok? Mas se tem Flu em campo, Caio Paulista sempre tem lugar garantido na mesa. Nem que seja no colo da mamãe.

Mãe também vê seus filhos crescerem e partirem de casa para ter suas próprias vidas.

O Tricolor viu Luiz Henrique, Luccas Claro, Gabriel Teixeira e Kayque partirem para viver em outro lugar. A mamãe deseja boa sorte e encomenda cada um deles a um padroeiro de ocasião. Fé é fé, não se discute.

Vez ou outra, o filho vai ao mundo, bate cabeça e volta pra casa da mamãe. É o caso de Michel Araújo. Que foi ali, mas já voltou. Mamãe até parece estar dando um castigo no menino, mas logo acaba, e ele vai a campo. Tem aí mais um pouco de fé. Essa, menos espiritual e mais lógica (por isso minúscula na palavra e no tamanho). Mas ele já até deveria ter entrado em campo.

O Fluminense é o que se poderia chamar de grande mãezona, pronta para perdoar, para abraçar, aceitar de volta, arrumar lugar para aquele parente mais folgado.

É meus amigos, nesse Dia dos Pais, louvemos a grande mamãe tricolor. Poderia eu falar de “teta”, já que mamãe também amamenta, protege e nutre. Mas seria indelicadeza de minha parte usar termo tão chulo. Ainda mais praticá-lo.

Abraços, meus amigos.
 
Em tempo: deixo meus votos de feliz Dia dos Pais aos tricolores de toda a terra. Mas, em especial, ao Venerável e Indefectível Conde Francisco da Zanzibar & Zanzibar Hernandez, pai do Filho do Conde.

Pessoa mais ilustre e importante da política tricolor, se é que me entendem.