Libertadores é para guerreiros (por Paulo Rocha)

Enquanto espera a definição sobre qual fase da Libertadores o time irá disputar neste início de temporada, Roger Machado assume o comando do Fluminense sonhando alto. De volta à competição continental, a meta é dar asas ao sonho da conquista com um planejamento sério e, sobretudo, a manutenção do espírito vencedor que vimos nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro.

Tenho observado nas redes sociais a torcida tricolor reagir mal às três primeiras contratações – o lateral Samuel Xavier, o zagueiro Rafael Ribeiro e o volante Wellington. Creio que são peças para aumentar as opções do treinador no decorrer das competições. E que somente Samuel Xavier pode ser titular – com Calegari reconduzido a sua posição original para suprir eventual falta de Martinelli ou Yago e, em determinadas situações, jogar ao lado deles.

A galera está na torcida para que o Palmeiras confirme o título da Copa do Brasil no próximo domingo, contra o Grêmio. Seria uma boa entrarmos direto da fase de grupos, pois haveria tempo para descanso do elenco e uma preparação mais adequada. Mas se tivermos que enfrentar o Ayacucho, do Peru, e mais uma etapa eliminatória, vamos para dentro.

O mais importante de tudo é que o espírito do Time de Guerreiros esteja presente. Aquela raça, aquela entrega que se faz necessária em torneios deste tipo. Aguentar porrada, abstrair o desempenho da arbitragem e por aí vai. Podem me chamar de maluco, porém acredito que, com uns dois reforços de bom nível para meio campo e ataque, podemos sonhar com o título. O Fluminense já conquistou grandes coisas quando ninguém acreditava. Mas é preciso guerrear do início ao fim.