Lá no Couto Pereira (por Rods)

Quando o Fluminense viaja a Curitiba para jogar com o Coritiba (alguns até hoje não sabem a diferença na grafia), é impossível não se lembrar daquele domingo, dia 6 de dezembro de 2009. Ele ficará marcado para sempre na história tricolor como o dia em que o Flu venceu a matemática, como o dia da derradeira vitória dos guerreiros, da última batalha daquela guerra. Entramos com Rafael, Gum, Dalton e Cássio; Mariano, Diogo, Maurício, Conca e Marquinho; Alan e Fred para enfrentar o time paranaense também lutando contra o rebaixamento. A diferença é que eles só ficaram alertas para o perigo poucas rodadas antes e nós já estávamos matando um leão por rodada há um bom tempo.

Não sei até que ponto isso nos favorecia no confronto, mas quando aquele chute rasteiro do Marquinho colocou o placar a nosso favor, corações tricolores foram testados em todo o mundo. Eles ainda empataram, mas aquele pontinho para cada lado só salvava o Flu. O Coritiba caiu e sua torcida protagonizou umas das cenas mais terríveis do futebol. O Fluminense se garantiu na elite do futebol brasileiro e comemorou o triunfo daqueles que sempre acreditaram que o impossível não existe.

Depois disso nos encontramos lá em 2011 e mesmo com a lembrança viva, em um jogo nada memorável, perdemos por 3×1. Para eles ficou um gosto de revanche. Mas convenhamos que não há comparação.

Chega a ser engraçado que em um pensamento rápido, poucos se dão conta de como o time mudou de lá pra cá. Dos que entrarão em campo, apenas Gum e Fred estavam lá. Por acaso, dois dos maiores símbolos daquele time. Hoje nossa luta é pra não perder de vista Vasco e Atlético Mineiro, enquanto o “Coxa Branca” figura ali na segunda metade da classificação.

Mas se engana quem acha que teremos vida fácil. Apesar de terem tomado o golpe de um novo vice-campeonato na Copa do Brasil, eles estão tentando se reerguer. Teremos que nos concentrar muito em manter o foco na vitória e aproveitar qualquer vacilo deles para trazer os três pontos. Só o resultado positivo nos interessa, pois precisamos continuar nessa briga. Se perdermos ou empatarmos, a coisa pode complicar para o nosso lado. Quem quer ser campeão e se manter como assíduo frequentador da Libertadores, não pode se dar certos luxos.

Rodrigo César – o Rods

Nos acréscimos: – É bom lembrar que foi lá que o Fluminense Imperadores conquistou o Brasil Bowl 2011 em cima do próprio Coritiba.

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