Isso não é Libertadores (por Luis Brito)

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Episódios de violência, confusão, baderna e vandalismo estão se tornando comum nos jogos entre times sul-americanos. A Conmebol chegou a ser rude com alguns casos, punindo alguns clubes, fazendo com que cada um que se envolvesse em confusão pagasse de alguma forma, alguns com multas em dinheiro e outros com o estádio vazio em dias de jogos, mas logo recuou e absolveu algumas punições, como com quem joga poeira e sujeira por debaixo do tapete, isso não pode ocorrer e deveria ter punições mais justas e rígidas, episódios como o que ocorreu na noite de quinta passada (18/04) no Chile, não podem acontecer, a competição é continental e grandiosa para tal vandalismo e violência.

Imaginem algo parecido na Champions League, uma das maiores competições do mundo; não precisam nem pensar, eu vos lembro de que na última partida entre Real Madrid e Manchester United, válida pelas Oitavas-de-final que ocorreu em Manchester no dia 5 de março, duas expulsões ocorreram, uma delas do Jogador Nani e outra do coach Alex Ferguson, mas a punição de Ferguson foi boba pois o treinador não quis atender a mídia pós-jogo e foi punido em 10 mil euros.

Outra punição – essa mais rigorosa – ocorreu em 1985, em um confronto entre Liverpool e Juventus válida pela Copa dos Campeões da UEFA, precursora da UEFA Champions League. O episódio ficou conhecido como “A tragédia de Heysel”:  os “torcedores” chamados Hooligans ingleses, foram considerados responsáveis por começar atos de violência onde resultou na morte de 38 pessoas, consequência da pena? Cinco anos fora de competições europeias.

Cenas como as que aconteceram pela Libertadores ainda em progresso não podem ser aceitas, ou serem vistas como NORMAIS, pois o termo “Isso é Libertadores” se tornou comum, e faz com que qualquer confusão seja aceitável.

O Arsenal-ARG, que já protagonizou cenas de violência na Argentina em 2011, contra o Fluminense, voltou a aprontar, agora em Belo Horizonte, na partida contra o Atlético-MG.

Além dessa onda de argentinos, o chileno Huachipato foi protagonista de cenas horríveis ao final da partida onde resultou a eliminação da equipe na Libertadores. No final da partida, os jogadores partiram pra cima dos jogadores gaúchos e comissão técnica, onde até mesmo o Professor Luxemburgo levou um tombo e quase foi um UFC em cima do treinador.

É lamentável, mas a Libertadores se tornou uma competição de forasteiros, onde só sobrevivem os fortes ou os que tiverem valentões e não bons jogadores. Escrevi isso tudo sem citar os problemas que o Tigre-ARG provocou na final da Sul-Americana contra o SPFC.

Lamentável, lastimoso, detestável, deplorável, infeliz, desprezível.

Isso NÃO é Libertadores.

Luis Brito

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @datluis

Imagem: terra.com.br

9 Comments

  1. Luis Brito Corrêa,

    Concordo plenamente que a postura na Libertadores é ridícula. Como é ridículo torcedores brasileiros imitando o modo de torcer dos argentinos. Como é ridículo torcedores se intitulando “guerreiros”, quando na verdade não são. Concordo que não podemos entrar na porrada pra ganhar futebol.

    Gosto de futebol-arte. Por isso o time da minha vida é “A MÁQUINA” do Drº FRANCISO HORTA. E dane-se que os flamenguistas (muitos ‘travestidos’ de tricolores), dizem que aquele time só ganhou dois campeonatos cariocas. Isso é pura “INVEJA”. Pois foram campeonatos “fantásticos”.

    Foram tão fantásticos que marcaram a história do Fluminense como o time que melhor futebol (arte) apresentou em toda a história do Clubes das Laranjeiras. Campeonatos que bateram recordes de público. Campeonatos em que “O POVO” (tricolores, flamenguistas, vascaínos, botafoguenses, americanos e etc) comparecia maciçamente aos estádios fascinados para ver o futebol-arte do FLUMINENSE de RIVELINO, PAULO CÉSAR & CIA. Era covardia! Como dizia uma canção da torcida na época. Era pura poesia. Jogavam por música, como se fosse uma orquestra sinfônica. Em 75, esbarramos em outra “máquina”, o timaço do Inter. E em 76, paramos no “DILÚVIO” que caiu no Maracanã. É como o time do Brasil de 82, não ganhou e mata muita gente de “INVEJA” até hoje.

    Acho o atual time do Fluminense “UMA MERDA” (junto com o seu treinador). O que não significa que eu não torça fervorosamente pra ele ser campeão sempre. Quero que ganhe o Carioca, a Libertadores, o Brasileiro, a Copa do Brasil e o Mundial. Vou chorar, vou comemorar intensamente, vou soltar foguetes, vou comprar todos os jornais, vou comprar todas as revistas, vou comprar o DVD, vou comprar as faixas de campeão e etc. Vou fazer tudo o que um “tricolor fanático” (o que sempre fui) faz. E digo “MERDA” não no sentido de ofendê-los (time e treinador), mas no sentido que o time apresenta um futebol “FEIO” e que não me agrada. Apenas isso. O que não significa que ele não possa ser eficiente e ganhar títulos (como fez em 2012) diante da “MEDIOCRIDADE” do atual futebol brasileiro (apesar de penta é o 19º no ranking da FIFA) e sul-americano.

    UFC??? Graças a Deus isso pra mim é como se não existisse. Se depender da minha audiência vai à falência. Sou de uma geração em que só existia FUTEBOL. O resto? Só mesmo com a camisa do Fluminense. Mas respeito muito todo o resto, pois me orgulho muito de ser do Clube “DETENTOR DA TAÇA OLÍMPICA”, em 1949.

    Respeito sua opinião, mas a Champions pra mim não é modelo pra nada. Reconheço que é mais organizada e a mais respeitada. Afinal, eles são a eterna “metrópole” civilizada europeia e nós os “brutos e trogloditas” sul-americanos. Ou seja, a “colônia”. Não é por nada, que eles sempre cagaram pra disputa do Mundial Interclubes. Inclusive com a ausência de vários campeões europeus na disputa do Mundial contra os selvagens da América do Sul.

    A grande questão é que existe uma América do Sul e uma Europa. Ponto. Uma não se transformará na outra. Cada uma tem as suas peculiaridades e sua cultura. A América do Sul não se transformará numa Europa. E nem a Europa se transformará numa América do Sul. Não existe GLOBALIZAÇÃO que processe este milagre. Uma das provas são os últimos acontecimentos que tanto tem causado aborrecimento em alguns observadores.

    É claro que achei lamentável a porradaria no final do jogo do Grêmio no Chile. Como estou preparado pra ver nestes jogos finais da Champions, nenhum repórter entrar em campo, e entrevista só quando o jogador sair de campo, tudo muito bem organizado. E se o juiz errar eles não contestarem. Afinal, eles estão na Europa. É outro planeta! Concordo. Por isso, trabalho com EDUCAÇÃO, aqui no ‘planeta’ América do Sul.

    Talvez eu não tenha sido bem compreendido por você. Acontece. Apenas quis dizer que aquilo não me espanta. Me espanta sim, o dia em que aquilo definitivamente não existir por aqui. Afinal, isso aqui é a América do Sul. E isso é Libertadores SIM! Por isso, concordamos com muitas coisas, apesar de observarmos nossas concordâncias de maneiras diferentes.

    Saudações Tricolores,

    Eduardo Coelho

  2. Episódios de violência, baderna e vandalismo estão se tornando comum nos jogos entre times sul-americanos????? Estão se tornando comum????? A Libertadores ‘se tornou’ uma competição de forasteiros, onde só sobrevivem os fortes, ou os que tiverem valentões??? Você acompanha a Libertadores desde quando??? Você já ouviu falar que em 1981, nos minutos finais, quando o Flamengo estava sendo campeão da Libertadores, colocou o atacante Anselmo para entrar e dar um murro na cara do Mário Sotto do Cobreloa??? O babaca chileno caiu no chão com a cara cheia de sangue
    Isso é Libertadores SIM. Isso não significa que concordamos com o que aconteceu. Mas escrever como se isso fosse alguma novidade, não dá. Isso sempre aconteceu na Libertadores SIM. Negar isso é tapar o sol com a peneira. E indo na linha do Caldeira, de que os brasileiros “não são santos”, os jogadores chilenos estão dizendo que o Vanderlei “estava rindo sacaneando eles”. Se foi isso, então mereceu entrar na porrada mesmo.
    Uma coisa é o que se imagina, o que se sonha. Tudo bem. Outra coisa é o que é comum. O que sempre aconteceu. Querer negar isso é desconhecer a “LIBERTADORES E SEUS HOMENS SUL-AMERICANOS”.
    É por essas e por outras que o Fluminense “tomou no rabo” em 2008. Muito bonzinho! Muito educadinho! Muito delicadinho! Guerreiros??? Fala sério! O Fluminense muito bacaninha, muito educadinho, muito delicadinho, com sua ‘torcida diferenciada’, cheia de lordes de classe A e B, e o Baldassi apitou como quis. Tranquilão! Isso SIM é Libertadores. Os equatorianos estão sacaneando a gente até hoje. E a taça de 2008 ficará com eles pelo resto da vida.

    Saudações Tricolores,
    Eduardo Coelho

    1. Eduardo,

      A postura q se tem na Libertadores é ridícula. Não podemos entrar na porrada para ganhar futebol, se quer porrada vá torcer pro UFC. O Barcelona, Real, Bayern não precisa entrar na porrada com ninugém para ser campeão da Europa ou ser o melhor time do mundo.

      Se vc acha que somo educados, bobinhos e perdemos por isso, é uma pena pois eu discordo!!!
      Se o Juiz errou em 2008, errou de fato.. Teríamos feito o q? Da porrada no Juiz? Errado, baixar a cabeça e tentar outra vez. Assim como ele errou, outros tantos juizes “erraram” a nosso favor. Não importa se em condições ou competições menores., mas erraram.

      O dia que eu acreditar na má fé de juízes eu paro de torcer para o meu FLUMINENSE e vou procurar torcer por tênis, Basquete, Vôlei… Enfim, não se ganha nada na porrada.. A Champions é modelo para todas as outras competições no MUNDO, é mais organizada e a mais respeitada., nenhum repórter entra em campo, entrevista só quando o jogador sair de campo, entrevista coletiva, sala de imprensa, prepação, viagens, estádios, tudo muito bem organizado, além disso se o juiz erra, eles não contestam não protestam, é seguir a vida e tentar no ano seguinte.

      Abs,

  3. Na boa, os brasileiros são cinicos e com mania de vitima. Alguém tem dúvida que mau caráter do Vanderlei Luxemburgo falou merda? Que o Luís Fabiano falou merda pro juiz? So falta falarem que o menino Kelvin se suicidou.
    Nós brasileiros não somos flores que se cheirem!

    1. Caldeira, não somos mesmo, até pq não temos sangue de barata, essa minha crítica foi por toda a competição e tudo q se envolve… Clube, orgnização, juiz, torcedores, clima… TUDO!

      Abs,

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