‘Isenção parcial’, filhote da hipocrisia (por Paulo Rocha)

Atuei na imprensa esportiva durante muitos anos e vou dizer uma coisa a vocês, aliás, farei um desabafo. Nas redações dos grandes jornais (e de outros veículos) existe uma prática na editoria de esportes: para fazer a cobertura de um determinado time, o repórter escalado não pode torcer por ele. Se tiver raiva do referido clube, melhor ainda. É, inclusive, incentivado a meter a porrada. E o Fluminense sofre muito com isso.

A desculpa dada pelos escrotos dos aquários é a busca da isenção. Contudo, ter raiva de alguém, ou de alguma coisa está longe, muito longe, de ser isento. Pelo contrário. Os hipócritas dirão que eu sou maluco, doente pelo Fluminense. Mas doido, não sou não. Vivi no meio dessa porra e sei muito bem o que estou dizendo.

A hipocrisia é a arma destes escrotos. Sutilmente, eles tentam injetar suas ideias em pessoas que, em boa parte, não possuem capacidade para discernir, seja por um motivo ou por outro. Criaram a “isenção parcial”. Uma nova merda gerada nestes tempos que em as redes sociais tentam tornar as opiniões imbecis quase verdades absolutas e inquestionáveis.

O Fluminense foi eleito, há muitos anos, o inimigo número um destes babacas. Seja pelos episódios nos quais se envolveu, dos quais, na sua maioria, foi vítima, ou mesmos pelos títulos conquistados. Se o vento do otimismo começa a soprar, a ordem é, no dia seguinte, fuçar para descobrir uma merda. Paz nas Laranjeiras? Não, isso não pode existir.

O que importa para este tipo de gente é a grande massa (se é que me entendem) ficar feliz, mesmo que seja ao custo de fantasias, de factoides, de soberba e de outras escrotidões afins. Até a imprensa paulista, que detonava nossas coisas como um todo, entrou na dança e rotulou o Flu como inimigo público número um. Com algumas raras exceções, viraram baba ovos, pois precisam da audiência.

Domingo, enfrentaremos o São Paulo, no Maracanã. Jogo duro, duríssimo. E, para os babacas que só pensam em sabotar o Fluminense, não pode haver paz durante a semana. Não, não podemos ganhar do Cruzeiro e, na rodada seguinte, do São Paulo.

No dia seguinte após o épico embate com os mineiros, a pauta dos programas era a cera que o Tricolor teria feito para segurar o resultado (obtido com um homem a menos desde os 15 minutos de jogo).  E o imbecil protagonista daquela história do escudo de cabeça para baixo? Nesta quinta-feira, a manchete tricolor dos sites era que o patrocinador máster atrasou o pagamento mais uma vez. Ora, vão tomar no cu!

Tudo bem, que tentem nos desestabilizar. Abel Braga tem passado uma vivência incrível aos nossos jovens guerreiros. Eles começam a sacar que o oponente está dentro de campo, mas que os verdadeiros inimigos do Fluminense estão fora dele. Isso só aumenta o amor e o orgulho que temos pelas três cores.

E por tudo que eu disse que nós, tricolores, não podemos ficar digladiando conosco mesmo. É   que os babaquaras querem, é o seu maior prazer ver a nossa aflição. Não vamos dar esse gosto a eles. Vamos em frente. Saudações Tricolores.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

#JuntosPeloFlu

Imagem: paro

1 Comments

  1. Boa noite Paulo,
    Excelente texto, obrigado.
    Todos os Tricolores…sao Tricolores, obvio. Mesmo ululante!
    Seriamos então, todos iguais? Não!
    Existem Tricolores por puro e simples prazer.
    E Tricolores com objetivos distintos à quem esta situação interessa.
    Vejo de longe esta realidade, pois vivo na Europa.
    Não adianta chamar à todos, à que se escolher!
    Eu escolhi, por isso leio vocês!
    Saudações Tricolores!

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