Indolor (por Marcus Vinicius Caldeira)

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Jogo fora de casa contra o bom time do Internacional, que acabara de demitir seu treinador.

Normalmente, quando isso acontece, os jogadores se doam mais para mostrar serviço ao treinador que chegar.

Além disso, o Fluminense com desfalques importantes como os de Cavalieri servindo à seleção e Carlinhos e Ronan pela lateral-esquerda – o que fez Luxemburgo improvisar o Igor Julião na esquerda. Felipe também fora, assim como Gum e Edinho. A vitória era difícil mesmo!

O time entrou com Anderson no lugar do Gum, Julião pela esquerda e Bruno de volta à lateral-direita. Rafinha e Fábio Braga – pelo visto Diguinho perdeu a confiança de Luxemburgo – no meio, junto com Jean e Wagner. Na frente, Sóbis e Biro-Biro.

Achei a escalação boa. E o time correspondeu relativamente bem na maior parte do jogo. A defesa com Anderson fica mais vulnerável do que já é normalmente com Euzébio e Gum. Mas até que ele não comprometeu.

O Fluminense marcou bem o tempo inteiro. Na única falha de marcação – Bruno se posicionou errado – eles acharam o gol do meio pro fim no segundo tempo.

E chegamos algumas vezes no gol. O problema é que na “hora H” ou não acertávamos o último passe ou não tínhamos o homem de área para empurrar pra dentro do gol. No segundo tempo teve um lance que a bola passou pelo goleiro Muriel, mas o zagueiro deles salvou em cima de linha. Num outro, o zagueiro quase meteu pra dentro, contra. Não tinha ninguém nosso para empurrar a pelota para o fundo da rede. Acho que o nosso treinador terá que rever isso. Ou joga o Sóbis para a área ou entra com o Samuel. Prefiro a primeira opção.

Sóbis ainda deu um tirambaço que explodiu no vértice da trave. Quase!

O Internacional também atacava. E levava algum perigo. D’Alessandro infernizava ao mesmo tempo que mandava no péssimo árbitro Wilson Seneme – aquele que, por problemas físicos, não consegue passar nos testes físicos para ser árbitro FiFA. Só no Brasil! Outra coisa importante a ressaltar é o fato do time gaúcho ter sentado o sarrafo o tempo todo. Tudo com a conivência de Sua Senhoria.

O destaque do Fluminense foi a excelente estreia do goleiro Klever, oriundo de Xerém, que salvou o Tricolor em vários momentos. No primeiro tempo fez uma defesa milagrosa, meio sem querer, com o queixo, mas à queima-roupa. No segundo tempo num momento de pressão do Inter, fez três defesas seguidas. Para quem estava com muita desconfiança em relação a atuação do arqueiro se surpreendeu. Espero que não seja fogo de palha.

Mas, lá pelos quinze minutos do segundo tempo veio o lance que definiu a derrota do Tricolor. Nosso treinador que normalmente mexe muito bem, sacou Rafinha, colocando Rhaynner e trocou Bruno com Julião. Neste momento perdemos o meio-campo e o Bruno não se adaptou. Tanto que foi o grande responsável pelo gol. Primeiro errou o calcanhar que originou o contra-ataque. Depois, recompôs errado deixando um buraco naquele setor. Para completar resvalou a bola que foi cruzada dando um efeito nela e fazendo que Julião cortasse mal, deixando a redonda limpa pro Damião fazer o gol da vitória.

Luxa ainda colocou Samuel e tirou Bruno no final para a entrada de Marco Junior tentando colocar o time pra frente. Mas não deu certo. A derrota acabou sendo inevitável.

Resultado sem dores e até esperado dado os desfalques. Infelizmente, encerramos uma invencibilidade de oito jogos e paramos a subida do elevador. Espero nos dois próximos jogos – contra o Vasco, pasmem, em Santa Catarina e Grêmio em casa – que façamos pelo menos quatro pontos.

Continuemos acreditando. Tá difícil, mas ainda dá para sonhar com a vaga na Libertadores!

Força e fé!

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

DR DISCUTINDO RELAÇÕES by .

2 Comments

  1. Pra conseguir a vaga na Libertadores, tem que ganhar de time grande, coisa que só conseguimos 1 vez esse ano (Cruzeiro).

  2. Pra conseguir a vaga na Libertadores, tem que ganhar de time grande, coisa que só conseguimos 1 vez esse ano (Cruzeiro).

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