Incorrigíveis divergências de conceitos. Por outro lado, eu voto no Fernando Cesar! (por Antonio Gonzalez)

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No dia 15 de novembro de 2016 o grupo “Unido & Forte” assinava uma carta compromisso com o então candidato à presidência do Fluminense Football Club, Pedro Abad. Acordo este que promulgava a tese da gestão compartilhada entre os grupos que compunham, a partir da eleição que ocorreria 11 dias depois, a base de apoio. Da mesma forma em que, nas entrelinhas, soava a seguinte expressão: os melhores, não importa a origem, devem liderar os processos, com os seus respectivos tempos.

E assim começou a gestão do Presidente Pedro Abad, vestindo-se com traje de gala, com um Conselho Deliberativo cercado de grandes nomes com ares de renovação, com um Conselho Diretor que se oxigenava em meio à grande esperança que chegava.

Eram os tempos em que a presença da Ernst & Young, EY, consolidava o discurso e preparava para os assentamentos do profissionalismo nos diversos segmentos do clube.

Na Governança proposta e em um Financeiro sólido sem deixar de ser visionário, construíram-se caminhos. Reengenharias, muitas negociações e mudança de hábitos sugerida.

Nas opções com talento profissional, os primeiros passos em direção ao futuro que se desenhou. No Marketing, começo do zero e hoje o desenho é diferente, melhor.

Mais adiante, recebemos a missão de cuidar do Departamento Jurídico.  É carne de pescoço diária, muito trabalho, o verdadeiro bombeiro.

Erramos na indicação do Social, não nos deixaram consertar.

A vice-presidência geral, cargo eleito, sem a necessidade de focos, fez-se representar sempre que necessário.

Entretanto, 13 meses depois do início de um casamento, vive-se de forma absoluta, uma das maiores crises institucionais dos últimos tempos.

Mas com tudo isso que foi desenhado acima, com todas essas propostas de reconstrução, o que está acontecendo para que não se colham resultados?

Simples: sem gestor não há gestão… O futebol do Fluminense em 2017 foi o maior exemplo disso.

De que adianta tentarmos ir na direção do futuro se, na hora da execução, não se cumpre o sugerido e combinado? Depois as desculpas de sempre…. “Fui eu quem errei!”… As correspondências documentadas são objetivas, bastava seguir o caminho traçado.

Mas não foi assim. O Presidente Pedro Abad caminhou em direção contrária, alentado por uma fraca Comunicação e por uma péssima assessoria política (que não sabe o que é o Fluminense, menos ainda o que é o mundo do futebol), acumulou erros. O desgaste é nítido.

Eu, Antonio Gonzalez, peço o imediato afastamento dos responsáveis pela Comunicação, assim como os devidos esclarecimentos com relação às cagadas feitas tanto na saída dos jogadores, na perda do Gustavo Scarpa e, por último, nessa parada do Diego Souza. O nosso torcedor precisa saber da verdade.

Sabemos o quão frágil anda a gestão, mas sofremos um desgaste que não nos corresponde.

A matéria da UOL foi feita de dentro para fora do clube, que não fique a dúvida. E se o clube não defendeu aos injustamente acusados, foi apenas por um motivo: para defender os protegidos da gestão e do que cerca parte da mesma.

Queremos colocar em prática todos os avanços que o Fluminense necessita; entretanto, não podemos cometer mais erros.

E nesse sentido o Presidente Pedro Abad volta a errar ao fazer a opção pela manutenção do status quo. Está se tornando típico… escuta mas não ouve.

Dessa forma só me resta a opção de dizer não à forma monocrática de gerir. Como já avisaram anteriormente “é uma questão de escolhas”.

Digo não!

Não coaduno com as formas e as decisões tomadas nos últimos tempos pelo Presidente Pedro Abad e conclamo a todos os sócios e torcedores do Fluminense à uma grande reflexão sobre o que é realmente o Fluminense Football Club.

Oposição, na acepção da palavra, a gestão ainda não teve. O que realmente possui é 0% de credibilidade perante a nossa torcida, que não nutre nenhum sentimento de respeito. E não podemos pensar que a única resposta seja a de que a eleição não acabou. A Comunicação do clube não soube conversar porque é pobre de vocabulário.

Torcedor do Fluminense não quer saber de pizza de rúcula com tomate seco. Melhor que venha uma muçarela tradicional, presunto, champignon e bacon… Mata a fome, o resto é perfumaria.

Sem conversa franca não haverá interlocução com responsabilidade e crédito.

Vide a matéria de sábado em O Globo, onde aparece mais um defunto deixado pelo Peter… e tem gente querendo colocar a culpa no Horcades… Nunca votei no Horcades, penso o Fluminense de forma diferente da dele… Mas depois da parada da PGFN em 2013 entraram no clube milhões de reais, fossem do Mate Vitton, da Dry Word, da venda do Kenedy, do Gerson…  Não resolveram o problema porque não quiseram, nem foram hábeis então.

Hoje à noite eu vou votar no Fernando Cesar Leite para Presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense.

É uma opção fácil. É uma aposta na transparência, sem coronelismos.  O que me importa é o que é melhor para o Fluminense e não o que é melhor para a minha pessoa.

Sempre medi os meus passos, nunca gostei de ser caranguejo.

É preciso ter cuidado com o retrocesso. O tabuleiro está na mesa. Eu não vou ser conivente, menos ainda vou caminhar de forma equivocada só porque quero me garantir para 2019.

Porra!

Temos 22 meses pela frente para tocar esse clube de forma correta, para fazer time forte para que a nossa torcida seja feliz com os títulos conquistados. Isso sim é o que me importa neste momento. E principalmente que o próximo Estatuto seja o do caminho desenhado pela Ernst & Young, EY, e não um Estatuto que defenda o poder dos feudos que ainda existem.

Então, sabedores de que teremos que ter um Conselho Deliberativo atuante, por vezes de alta tensão, temos o dever para com o Fluminense de eleger uma pessoa com as qualidades e o currículo do Fernando Cesar Leite para a presidência do órgão supremo da Instituição.

O clube está abandonado, vide o Parque Aquático. Todas as semanas alguém se corta, sujeira acumulada no fundo, nenhuma palavra para o sócio. Agora, as correntes do absurdo, cadeados de mentes obtusas, que preferem atitudes toscas como essa em lugar de ter funcionários treinados e preparados para os controles de acessos.

E o pior? Quando o sócio reclama é transformado em réu. Outro péssimo profissional contratado, ainda, tanto ele, como outros, que ISSO AQUI É O FLUMINENSE.

Respeitem os sócios para serem respeitados!

Como bem canta o Tricolor Lulu Santos em “Tesouros da Juventude”…

“Nuvens negras, tempestades no céu”…

“Nós os piratas do sonho”…

“Perdidos no tempo… Achados no espaço”…

“Dream is over, novo sonho a se anunciar”…

Ainda não é uma carta de despedida, não estou indo embora, mas sim um grande toque de atenção. Não vou morrer abraçado com aquilo que não acredito.

Ainda é possível salvar a gestão, desde que se expurguem os maus profissionais e os maus dirigentes.

Ao Presidente Pedro Abad, os votos de um sucesso absoluto. A sua felicidade fará a nossa torcida feliz.

A todos os Tricolores que acreditam na minha palavra, recebam o meu eterno agradecimento.

A todos os Sócios do Fluminense a quem pedi voto, deixo claro que sempre estarei na luta.

Saudações Tricolores.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @TomRegeirasgon

#JuntosPeloFlu

Imagem: agon

2 Comments

  1. Como tricolor, sinto-me surfando nas nuvens. Abaixo dos pés, nenhuma prancha, só o abismo. Não sabemos mais o que é verdade ou falácia nessa “guerra” de informações.
    Espero que haja luz no fim do túnel, pois esse momento da travessia está tenebroso.

    1. Prezada Vera!

      Eu sou o responsável pelas minhas palavras.

      Grato pela participação.

      ST

      Antonio Gonzalez

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