Ganso e Nenê no Flu? Será que é possível? (por Marcelo Savioli)

Amigos, amigas, nós precisamos entender algumas coisas sobre essas possíveis contratações. O Fluminense teve um faturamento na casa dos R$ 300 milhões em 2018. Não está no mesmo patamar dos protegidos da Globo e do Palmeiras, mas é um orçamento pesado à nível Brasil. Ao mesmo tempo, o Fluminense vem fazendo o dever de casa no que diz respeito à produção de superávit operacional. Uma das medidas tem sido o teto salarial e as contratações modestas.

Ainda me preocupa sobremaneira a questão da dívida de curto prazo, mas não é nenhum absurdo se o Fluminense adotar um pouco de ousadia. Principalmente, se levarmos em consideração que a colocação no Campeonato Brasileiro desse ano fará toda a diferença no campeonato do ano que vem. A briga, portanto, é também por dinheiro.

Se levarmos em conta que o Fluminense não tem um patrocínio master, é sensato acreditar que tais nomes chamariam muita atenção do mercado. Imaginem um time com Nenê, Ganso e Pedro. A própria torcida já está enlouquecida com a possibilidade. A gente pode dizer que o Nenê tem 37 anos, que o Ganso não joga nada há muito tempo, mas são nomes que mexem com a auto estima do clube e da torcida, o que é muito bom no atual momento.

Se é possível pagar? Eu imagino que sim, se esses jogadores aceitarem receber um salário nível Brasil e padrão Fluminense. Claro que ambos ganhariam acima do teto, mas parece que o Fluminense tem sobra orçamentária para inclui-los, segundo palavras de Paulo Angioni. A gente precisa, inclusive, pensar nas receitas que esses atletas trarão com sócio futebol, bilheteria e – por que não? – patrocínio.

Tudo isso só será possível, caso se confirme, graças à política de austeridade adotada pelo clube. Nós aceitamos um ano de encolhimento para podermos crescer no futuro de uma forma sustentável, sem comprometer a saúde financeira e a integridade do clube.

Eu vejo Nenê com ótima condição de contribuir com o Fluminense, contanto que aceite que não será o cara que jogará todos os jogos os 90 minutos. Quanto a Ganso, acho que é questão de se sentir confortável em campo, porque tem futebol. Só não sei se cabem os dois no mesmo time, por uma questão de não perder a intensidade no jogo.

Bom saber que o Daniel disputa posição de titular. Já está mais do que na hora desse rapaz ter uma sequência para mostrar do que é capaz.

O carregado e intenso aroma da expectativa está no ar, quase sufocante. Como será o Fluminense do Diniz? Será que esses reforços virão mesmo? E o Gilberto? E o Pedro? A que horas eles voltam?

Coração na garganta, batimento acelerado e aquela saudade doída. Não importa a dose de sofrimento, a paixão é chama que não se apaga. É a chama que não deixa a esperança ir embora, porque a esperança precisa de luz, mas também precisa de lógica. E há alguma nos céus de Álvaro Chaves.

Saudações Tricolores!

Panorama Tricolor

@PanoramaTri