Fluminense e Atlético paranaense.
Primeiro jogo oficial da temporada.
Primeiro jogo da Primeira Liga. Tinha que ser com o Fluminense.
Não existe clube no Brasil que seja mais pioneiro. É vocação.
Em praticamente tudo, o Fluminense foi primeiro na história do futebol brasileiro.
No que você pensar, tem o DNA tricolor.
Mesmo depois de todas as ameaças da máfia que comanda o arcaico futebol carioca.
Mas se é pra romper com tudo o que simboliza o atraso, não existe possibilidade de diálogo.
E o time entrou em campo com seu uniforme tradicional. Camisa tricolor, calções e meiões brancos.
Diego Cavalieri; Wellington Silva, Gum, Nogueira e Ayrton; Edson e Cícero; Felipe Amorim, Danielzinho e Gustavo Scarpa; Fred.
Banco: Julio Cesar, Jonathan, Pierre, Elivelton, Léo Pelé, Osvaldo, Magno Alves, Douglas e Marcos Junior.
Diego Souza, Henrique, Renato Chaves e Richarlison, reforços do Fluminense na temporada, não tiveram suas documentações prontas.
Segundo os “Jênios” da imprensa esportiva brasileira, poderiam jogar, pois “vale o resultado de campo”.
O jogo iniciou com em baixa velocidade.
Normal. Início de temporada. Pernas presas.
Poucas chances de gol no começo do jogo.
Até que, aos 14 minutos, um belo cruzamento de Felipe Amorim pela direita.
A bola chegou ao Fred, que pegou de bate-pronto. Passou por centímetros do travessão.
Quase o primeiro no placar!
Aos 18 minutos, quase gol dos caras. Wellington Silva salvou em cima da linha.
Com 20 minutos, uma boa chance em uma falta na entrada da área. Na barreira.
Aos 32 minutos, Marcos Guilherme recebeu um lançamento nas costas da nossa defesa.
Chutou quase sem ângulo, mas levou certo perigo. Cavalieri estava bem posicionado.
Boa jogada tramada aos 38 minutos, troca de passes. Mas faltou alguém chutar.
E o jogo terminou a primeira etapa sem gols.
O segundo tempo iniciou com a mesma formação.
A primeira felicidade da torcida tricolor foi um cartão amarelo no Vinícius, aos sete minutos.
Pouco tempo depois, em uma agressão de Fred no zagueiro Léo, ambos foram expulsos.
Pra mim, foi um revide. Os dois se estranhavam desde o primeiro tempo.
Mas o Fred, como líder e capitão do time, não pode cair nessa onda de perder a cabeça.
Eduardo Batista chamou Magno Alves para conversar.
Entrou na vaga do Scarpa, aos 20 minutos do segundo tempo.
Marcos Júnior também foi chamado e entrou no lugar do Felipe Amorim, aos 24 minutos.
Mas aos 25 minutos, uma bola cruzada sobrou para o Vinícius, que só escorou para o gol.
No segundo pau, fez o 1 a 0 para o Furacão.
Logo depois , Ayrton saiu para o Léo Pelé entrar.
Com o Fred fora e, agora, perdendo o jogo, não restava alternativa senão atacar.
Em um bom cruzamento do Wellington Silva pela direita, Marcos Júnior foi empurrado na área.
Pênalti. Bem marcado.
Aos 35 minutos, Cícero cobrou e o goleiro pegou. No rebote do Gum, nova defesa.
O time sofreu um balde de água fria com o pênalti perdido. O desânimo foi visível.
Tentou alguma coisa nos minutos seguintes.
Um chute do Marcos Júnior. Um cruzamento para Magno Alves. Todos sem perigo.
Em uma falta no bico da grande área, Marcos Júnior levantou, mais para o goleiro.
Mas não houve tempo pra mais nada.
Iniciamos a temporada com derrota. A primeira.
Que não seja uma constante no decorrer do ano.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @luciobairral
Imagem: lb/pra
Desanimador….o Cristovão conhece esses jogadores e a forma que o Flu tem que jogar, pra o Frederico fazer seus gols…..fez conosco, exatamente o que sofreu conosco……marcação em cima …..zagueiro deixando Frederico nervosinho……nó tático.
ST