Fluminense na Terra e no Céu (por Paulo Rocha)

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A brilhante e merecida conquista da Taça Guanabara nos encheu de alegria, mas já é passado. Os desafios da temporada continuam e nesta quarta-feira é hora do Fluminense voltar as atenções à Libertadores, na qual terá pela frente o tradicional Olimpia. No Engenhão, com o apoio maciço da galera tricolor, é hora de dar o troco aos paraguaios pela eliminação da competição continental em 2013.

Fazer uma boa vantagem em casa é importante. Afinal, em Assunção, no desafiador Defensores del Chaco, enfrentaremos uma guerra. Creio, contudo, que estamos preparados. O Flu deste ano me parece determinado a atingir seus objetivos; mesmo que não consiga, passa a impressão de que lutará até o fim – conforme dizia a faixa que tanto nos inspirou.

Não sou daqueles que se deixam levar pela euforia; ao contrário, tenho pé atrás devido as coisas que presenciei nestes muitos anos que acompanho futebol. Porém, consigo identificar que, quando o time tricolor está honrando as cores que veste e com a sorte ao seu lado, torna-se difícil de ser batido.

Abel, tão duramente criticado quando de sua volta ao clube no início de 2022, parece ter a fórmula mágica para transformar o Fluminense neste que apreendemos a tanto amar e admirar. No time tantas vezes campeão.

Lá do Céu, meu pai, meu irmão Cláudio (que partiu inesperadamente há tão pouco tempo) e muitos outros tricolores que também já fizeram a passagem, estão tão orgulhosos quanto nós, tenho certeza. Posso vê-los sorrindo, vibrando. Amor que transcende o plano existencial, saudade que aperta o coração. E o Fluminense faz com que estejam sempre perto de nós.