Fluminense 3 x 2 Criciúma: atuações (por Mauro Jácome)

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Jogo cercado pela expectativa das estreias de Orejuela, Sornoza, e por que não?, de Abel. Como optou por jogos-treinos, o Fluminense chegou a Juiz de Fora sem ritmo, então, seria fundamental que cada um se aplicasse para superar as dificuldades. Inclusive, é o perfil de time que o Abel gosta.

DIEGO CAVALIERI

Aos 12’, fez boa defesa numa conclusão de Pimentinha. Depois, levou sustos pelas falhas de marcação da zaga.

RENATO

Deu espaços na defesa. Não acompanhou Raphael Silva no gol do zagueiro. Na frente, tentou se aproximar a Marcos Junior e se lançar em profundidade. Assim, fez boa jogada no primeiro tempo. No intervalo, Abel orientou-o para chegar mais no ataque, mas falhou nos cruzamentos. No segundo do Criciúma, não chegou para impedir o cruzamento.

RENATO CHAVES

Na defesa, esteve intranquilo, inseguro, sem tempo de bola. Inclusive, partiu atrasado na bola do gol de abertura do placar. Em compensação, tanto ano passado, quanto neste jogo, mostrou que sabe jogar na área adversária. Ajeitou a bola aérea de Sornoza para Henrique empatar.

HENRIQUE

Perdido nas bolas aéreas, não marcou os atacantes adversários. No segundo gol do Criciúma, deixou Hélio Paraíba livre para marcar o segundo. Foi um pouco melhor pelo chão. Bem colocado no lance em que marcou o gol de empate. Junto com Renato Chaves, tem muito a evoluir. Foram os mesmos problemas do ano passado.

LÉO

Trabalho para marcar Pimentinha e pouco arriscou subir no primeiro tempo. Na etapa complementar, soltou-se e esteve presente no ataque, mas colocou muita força nos cruzamentos. Bom passe para Pedro marcar o gol da virada.

DOUGLAS

Ainda desentrosado com Orejuela, às vezes, invadiu o espaço do equatoriano e vice-versa. Na segunda etapa, subiu mais à frente para auxiliar nas trocas de passes no campo do adversário. Com isso, deixou campo para o Criciúma contra-atacar.

OREJUELA

Dificuldades para fechar a frente da área e ocupar a intermediária. Com o tempo, vai definir melhor o espaço e o revezamento com Douglas na marcação. No segundo tempo, mais à vontade, fechou melhor a intermediária, mas se viu só em alguns contra-ataques.

SORNOZA

Na primeira bola que pegou, colocou Marcos Junior na cara do gol. Lá pela metade do primeiro tempo, fez outro ótimo lançamento por trás da zaga catarinense, que Renato bateu para a defesa de Luiz. Cobrança com perfeição a falta na cabeça de Renato Chaves no gol de empate. Correu muito, inclusive, auxiliando a defesa. Cansou na metade do segundo tempo, mas ainda assim conseguiu deixar Marquinho na cara do gol para fazer o terceiro. Mostrou que tem visão de jogo e facilidade para colocar a bola onde quer. O melhor em campo.

MARCOS JUNIOR

Perdeu excelente oportunidade logo no início. Depois, ciscou muito e pouco produziu. É muito irregular.

LUCAS FERNANDES

Entrou para mostrar que pode ser titular. Correu, driblou, concluiu. Óbvio que será reserva no início, mas Abel sabe que será boa opção durante as partidas.

WELLINGTON

Ciscou muito no primeiro tempo e fez uma única jogada de fundo. Logo aos 5’ do segundo tempo, invadiu, cortou para o meio e carimbou a trave. Depois, tentou mais algumas vezes, mas não teve sucesso. Ainda peca pela desconcentração em momentos do jogo.

MARQUINHO

Recebeu um bolão de Sornoza e bateu forte e cruzado, sua especialidade, e fez o terceiro. Logo depois, recebeu lançamento, avançou, mas errou no cruzamento. No pouco tempo que esteve em campo, fez mais que todo o segundo semestre de 2016.

HENRIQUE DOURADO

Procurou se movimentar, sair da área, dar opções e conseguiu servir os companheiros em profundidade. Na área, foi prejudicado pelos cruzamentos imprecisos dos lados do campo. Aos 8’2ºT, quase marcou em bom lance individual. Um pouco superior do que a maioria dos jogos que fez ano passado.

PEDRO

Na primeira bola que recebeu, ganhou na corrida, no corpo e bateu sem chances para Luiz. O maior mérito do lance foi não optar pela falta e foi recompensado. Perto do fim, lançou Léo de calcanhar. Entrou com moral.

ABEL

Mostrou um time com jogadas ensaiadas nas bolas aéreas, principalmente, com Sornoza procurando companheiros na segunda trave. Outra situação de jogo, percebeu-se uma marcação alta, procurando sufocar a saída de bola do Criciúma. No entanto, vai ter que trabalhar muito no posicionamento da zaga, na marcação à frente da área e nos espaços pelo lado direito. No geral, foi um time aguerrido, com um objetivo em campo: a vitória. Outro espírito.

CRICIÚMA

Fosse ano passado, teria saído com os três pontos em Juiz de Fora. Hoje, encontrou um adversário disposto a vencer.

ARBITRAGEM

Trio fraco. Muitos erros bobos, principalmente, do árbitro.

…SAINDO DE CAMPO

Muito trabalho pela frente, mas o espírito é outro. Destaque para Sornoza, que mostrou qualidades técnicas. As principais jogadas saíram de seus pés.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

Imagem: jam

1 Comments

  1. Análise com o mesmo ponto de vista meu. Só acho que o Henrique Dourado jogou muito bem, mostrando, inclusive, habilidade com a bola. Os equatorianos sabem jogar. Acertando a zaga e a marcação na frente da área, creio que iremos fazer boas figuras nos campeonatos e copas que disputarmos. ST

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