Fluminense 1 x 1 Atlético: atuações (por Mauro Jácome)

Fluminense e Atlético fizeram um jogo sem grandes emoções e com poucas chances de gol no Maracanã. O primeiro tempo foi disputado no campo de ataque tricolor. Gilberto quase abriu o placar, ao encobrir Cleiton de cabeça, mas o goleiro atleticano voltou a tempo e fez uma defesa espetacular. Aos 15’, Yony pegou uma bola espirrada de Rever, bateu cruzado, Patric se antecipou a Marcos Paulo e mandou contra as próprias redes. O Fluminense continuou com a posse de bola, mas não conseguiu criar oportunidades.

O segundo tempo começou da mesma forma. Marcos Paulo quase marcou o segundo, mas Cleiton salvou. Aos poucos, o Fluminense foi cedendo a intermediária para o Galo. Com a entrada de Casares, o Atlético formou um cinturão e empurrou o Fluminense para trás. No entanto, o sistema defensivo tricolor levava vantagem. Nem entrou para puxar os contra-ataques. No entanto, a saída de Ganso e a entrada de Dodi desmontou o bloqueio mais avançado e deixou a última linha exposta. Daí em diante o Atlético conseguiu chegar mais próximo a Marcos Felipe. Aos 43’, veio o golpe duro para a torcida. Marquinhos aproveitou um buraco na aposição de Gilberto, cruzou de bico, Di Santo livre matou e bateu cruzado, fora do alcance de Marcos Felipe. O time desabou. O Galo ainda teve a chance da vitória, mas ficou só nisso.

MARCOS FELIPE

Não foi exigido porque o Atlético não forçou. Sem culpa no gol.

GILBERTO

Deixou Marquinhos livre para organizar a jogada do gol. Pouco apareceu na frente.

DIGÃO

Deixou dois às costas no lance do gol, obrigou Igor Julião marcar Jeovânio no centro da área e Di Santo ficou livre.

NINO

Fez um bom jogo. Ganhou todas pelo alto.

ORINHO

Jogou pouco e se machucou.

IGOR JULIÃO

Deslocado pela esquerda, e dentro de suas limitações, fez o básico.

YURI

Fez o papel de protetor da defesa. Começou a jogada do gol tricolor.

ALLAN

Correu muito, mas sem qualidade. Recuou muito no segundo tempo e o Fluminense ficou sem transição.

DANIEL

Bom primeiro tempo quando esteve sempre próximo a Ganso. A bola chegava com facilidade na intermediária adversário. No entanto, faltou mais ousadia para entrar na área de Cleiton. Cansou e sumiu na parte final do jogo.

PH GANSO

Organizou as transições e ajudou a marcação. Foi eficiente nas duas funções. Depois de sua saída, o Fluminense desmontou o bom bloqueio defensivo e ficou sem ninguém para ligar Wellington Nem.

DODI

Entrou para dar gás e aumentar a pegada na marcação. Ao contrário, proporcionou que o Atlético ganhasse campo e aumentasse a pressão.

MARCOS PAULO

Apareceu mais marcando do que criando no ataque. Não é essa a sua função.

YONY GONZÁLEZ

Ficou muito isolado. Não tem habilidade para enfrentar dois, três adversários. Mesmo assim, acreditou no erro de Réver e fez a jogada do gol.

WELLINGTON NEM

Com a saída de Ganso ficou sem alguém para acioná-lo. Réver e Fábio Santos levaram vantagem nas esticadas para o ataque.

MARCÃO

Com exceção de Orinho, que entrou no lugar de Caio Henrique na Seleção, escalou o time que vem jogando. Montou um esquema que pressionou o Atlético no primeiro tempo. No entanto, o time recuou na segunda etapa. Mas o bloqueio estava funcionando até tirar Ganso. Sem o camisa 10, o Fluminense não atacou e permitiu o Atlético controlar o jogo muito perto da área defensiva. Chamou o Atlético e o gol dependeria de uma jogada bem organizada. Aconteceu aos 43’. Faz sempre as mesmas coisas nos jogos, muitas erradas, e isso tem custado pontos importantes.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

#credubilidade

1 Comments

  1. É isso aí, o Marcão colocou uma flexa nova, Nem, no lugar do Yoni, mas tirou o arco, Ganso. Empatou um jogo praticamente ganho e quer jogar a culpa nos jogadores com essa história de enaltecer o esforço dos jogadores.

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