Fluminense 0 x 1 Vasco (por Felipe Fleury)

Quem viu o primeiro tempo de Fluminense e Vasco, não poderia imaginar que o Tricolor sairia com a derrota do Maracanã este sábado. Há muito tempo o Flu não enfrentava um Vasco tão fraco e desinteressado. Somente dois fatores explicam, contudo, esse malogro: o sobrenatural e a omissão.

O primeiro perdura há mais de trinta anos, sina da qual o Fluminense não consegue se livrar, inclusive quando tem equipes melhores que o adversário.

O segundo, a omissão, pode-se explicar pela postura absolutamente descompromissada da equipe diante de um Vasco que foi uma presa fácil, sobretudo no primeiro tempo. Ainda assim, foi o Flu quem teve as únicas (duas) chances de abrir o marcador, ambas oriundas dos pés de Luciano, bolas que pararam no goleiro cruzmaltino.

Bastou o Vasco melhorar um pouco, quase nada, uma substituição bem feita, e pronto. Um pênalti maroto deu ao adversário a oportunidade de marcar seu tento e, após, cair numa retranca que o Flu não conseguiu superar. Aliás, o time só deu algum ar de que queria algo quando Everaldo veio a campo e Matheus Alessandro, logo depois, deixou o gramado. Penso que o jovem Tricolor ainda não superou o lance de gol perdido no Uruguai, porque foi de uma covardia atroz, preferindo sempre que pôde, evitar o confronto com o adversário.

Parece que o Fluminense só corre quando quer. Quarta passada, precisando da vitória, correu, e venceu. Hoje, embora ainda não totalmente livre do risco do rebaixamento, preferiu a comodidade de um empate e foi punido com a derrota. Mais uma, mais uma vez contra o Vasco que, ainda que não merecesse vencer, teve a sorte de enfrentar um adversário sofrível e comemora três pontos que serão fundamentais na sua luta contra o rebaixamento.

Ao Flu, resta ir a Curitiba, na próxima quarta-feira, esquecer o dia de hoje, o futebol que não jogou e compensar seu torcedor com um grande resultado contra o Atlético/PR.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @FFleury

1 Comments

  1. Pobre Fluminense. Sempre refém da humilhação nos imposta pelo Eurico desde nossos rebaixamentos. Não admitia sequer um empate contra nós. E não conseguimos superar este trauma. Já entramos acovardados. Certeza da derrota. Prá superar é preciso personalidade. Muita personalidade. Mas isso ficou no passado. Nos nossos grandes jogadores, em nossos grandes times. Sou da época que o Vasco era o nosso grande freguês. Só perdíamos em números de vitórias para o Flamengo (mas não em títulos). Hoje…

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