Fluminense 0 x 1 CSA: atuações (por Mauro Jácome)

O primeiro tempo do Fluminense foi de altos e baixos. Ficou a maior parte do tempo com a bola nos pés e criou oportunidades, principalmente com Yoni González. No entanto, entre os 20’ e 30’, como tem sido em todos os jogos, deixou espaços entre as duas intermediárias e ficou vulnerável para os contra-ataques. Outro aspecto que atrapalhou os comandados de Diniz: vaias com passes errados. Daniel foi o que mais sofreu. Nos últimos dez minutos, o Fluminense voltou a ter compactação, a chegar mais próximo ao gol de Jordi e manteve a torcida mais calma. Mas ao apito do árbitro encerrando o primeiro tempo, sem gols no placar, as vaias foram fortes.

Com Wellington Nem aberto pela direita, o Fluminense se posicionou no campo de ataque e trocou passes para tentar furar o bloqueio defensivo do CSA. No entanto, a bola rondava a entrada da área e não chegava em condições claras de gol, exceto no primeiro lance de Brenner que mandou na trave. O tempo passava. A ansiedade e o nervosismo embaçavam a organização das jogadas de ataque. A partir da metade do segundo tempo, a partir de jogadas pelos lados, o Fluminense criou ótimas oportunidades, mas Ganso e Nem isolaram. Aos 32’, Ganso foi derrubado na área, mas o árbitro e o VAR não funcionaram novamente (houve outro pênalti em Daniel) e, no contra-ataque, o CSA aproveitou os buracos defensivos e marcou. Daí em diante, a organização, que já era frágil, desmoronou de vez. Quem vem aí?

MURIEL

A única bola que foi ao gol entrou. Era uma bola difícil, mas foi sem convicção.

IGOR JULIÃO

Esforçado, mas sem algo mais para dar qualidade da intermediária ofensiva para a frente.

MIGUEL

Entrou no desespero. Ainda tentou alguma coisa por trás da linha de defesa do CSA, mas a vaca já tinha ido para o brejo.

NINO

Algum trabalho no primeiro tempo, quando houve espaços. No lance do gol, falhou e foi envolvido por Ricardo Bueno.

YURI

Também ficou exposto nos contra-ataques do primeiro tempo. No gol, perdeu o timing do bote e deixou Jean Cléber livre para ajeitar a bola para Jonatan Gomez.

CAIO HENRIQUE

Jogou como ponta-esquerda. Criou as principais jogadas pelo lado do campo. Em vários momentos esteve livre, mas não recebeu.

ALLAN

Acompanhou o ritmo do time nos altos e baixos. Em parte do jogo, acelerou a transição; em outra, errou passes e embolou com Ganso.

DANIEL

Errou muito no primeiro tempo e torcida perdeu a paciência, vaiando-o. Conseguiu dar andamento ao jogo quando ficou próximo a Ganso e foi objetivo. Saiu logo aos 15’ do segundo tempo.

BRENNER

No primeiro lance, mandou na trave. Depois, errou tudo.

PH GANSO

Responsável pelo início das principais jogadas de gol com passes precisos. Perdeu grande oportunidade na metade do segundo tempo.

MARCOS PAULO

Era claro o incômodo com a situação. Errou muitos passes e conclusões. Teve dificuldades em encontrar espaços para organizar e ficou embolado com Daniel e Ganso. Poderia ter buscado o jogo pela direita.

JOÃO PEDRO

Não foi participativo como costuma ser. Parecia desconcentrado.

WELLINGTON NEM

Apesar de bem posicionado, aberto para abrir a marcação, errou todas as investidas. Quando percebeu que seria difícil bater Carlinhos, recebia e partia para o meio, desfazendo arrastando a marcação para o meio.

YONI GONZÁLEZ

Teve muitas chances de gol no primeiro gol, mas foi infeliz nas finalizações. Sumiu no segundo tempo.

FERNANDO DINIZ

O esquema se mostrou mais uma vez frágil. Mesmo com a bola nos pés praticamente em todo o jogo, não conseguiu chegar rápido ao ataque para evitar que o CSA montasse linhas com nove jogadores. Foram muitas chances perdidas e dois pênaltis não marcados, o que dificulta muito, mas não pode ter tantas dificuldades em vencer com tanta posse de bola.

Panorama Tricolor

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