Fluminense 0 x 1 Corinthians: atuações (por Mauro Jácome)

Começo equilibrado, com o Fluminense ensaiando uma pressão, mas o bem montado Corinthians se espalhou em campo e dificultou a transição tricolor. Aos 17’, numa saída de bola errada, o Corinthians avançou rápido e quase marcou. Depois, o jogo ficou no meio-campo, exceto numa ou noutra escapada de Richarlison ou de Romero.

O Fluminense partiu para o ataque nos primeiros minutos do segundo tempo, no entanto, aos 4’, o Corinthians teve um escanteio: Balbuena foi no trigésimo andar e cabeceou no canto de Julio César. 1 x 0. O gol desequilibrou o sistema defensivo, que ficou mais exposto para o contra-ataque, mas forçou o Fluminense a sair para o ataque. Gustavo Scarpa meteu na trave aos 14’. O Fluminense insistia muito com as arrancadas de Richarlison e a jogada estava manjada. Então, Matheus Alessandro e Peu foram para o campo na tentativa de criar outras alternativas. Nos minutos finais, o Fluminense partiu com tudo em busca do empate e teve oportunidades, mas futebol e justiça não são diretamente proporcionais.

JÚLIO CÉSAR

Na única bola difícil, gol do Corinthians. A cabeçada foi muito forte e bem colocada.

RENATO

Falhou muito na marcação, Romero o envolveu completamente, e no apoio, errou passes e cruzamentos. Muito fraco. Atrapalha.

MATHEUS NORTON

Não é lateral, mesmo assim, comprometeu menos do que Renato.

FRAZAN

Um primeiro tempo seguro, apesar das falhas de Renato. Quando o Corinthians intensificou o jogo aéreo no segundo tempo, teve dificuldades para evitar a conclusão.

HENRIQUE

Vacilou na marcação algumas vezes e deu espaços para evolução do Corinthians. Permitiu que Balbuena subisse mais alto e cabeceasse para o gol. Tentou ajudar na frente ao final do jogo.

LÉO

Deu espaços para Fagner, principalmente, no segundo tempo. Nas vezes que avançou pela esquerda, ao lado da área, não conseguiu cruzar com perfeição.

MARLON FREITAS

Bem na proteção à zaga, mas ainda não tem a segurança dos experientes e atrasou muito as transições, ao preferir o passe lateral.

MATHEUS ALESSANDRO

Entrou para colocar fogo, mas a ansiedade para resolver o jogo atrapalhou.

OREJUELA

Limitou-se em fazer o básico. Precisa se doar mais. Tentou avançar em algumas retomadas de posse de bola, mas não é a dele.

WENDEL

Procurou a transição em velocidade, no entanto, esbarrou na boa marcação corintiana na intermediária defensiva no primeiro tempo. Na etapa complementar teve mais espaço e conseguiu trabalhar em frente da área adversária.

GUSTAVO SCARPA

Sumido no primeiro tempo. Voltou do intervalo mais aceso. Mandou uma na trave e distribui lançamentos, principalmente para Richarlison.

RICHARLISON

Ponto de fuga tricolor. Todas as vezes que o Corinthians ganhava os espaços de meio-campo, o atacante tricolor era lançado para aliviar a pressão. Boas arrancadas, mas na maioria estava só contra vários.

HENRIQUE DOURADO

Muito longe do artilheiro de antes da contusão. Não foi bem.

PEU

Entrou com disposição. No primeiro lance, concluiu ao gol. Daí em diante, deu vida ao ataque tricolor com muita movimentação e brigando em todas as bolas. Teve chances do empate. Num único jogo provou que tem capacidade para jogar.

ABEL

O técnico tricolor mandou a campo o que tinha disponível, sem inventar. Renato foi escalado no time titular como o substituto natural de Lucas, frágil fisicamente. Frazan continuou no time titular em função do excesso de contusão na posição. Henrique Dourado voltou. Fez muita falta nos jogos anteriores. De resto, o que vinha jogando. A entrada de Matheus Norton foi por contusão. Matheus Alessandro no lugar de Marlon Freitas foi para aumentar o poder ofensivo pela esquerda. Peu entrou para aumentar a movimentação no ataque. Foi bem nas alterações, só não deu sorte.

CORINTHIANS

Não é líder por acaso. Sabe jogar.

ARBITRAGEM

Foi bem. O pênalti reclamado não aconteceu. O braço colado ao corpo, sem nenhum movimento para interceptar ou aumentar a área de abrangência do corpo.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

Imagem: jam

1 Comments

  1. Mauro tira duas dúvidas, no lance de “dividida” entre Richarlison e o Cassio, o juiz não deu falta, mas o Cassio colocou a bola pela linha de fundo e o cara deu tiro de meta?
    Outro numa disputa entre o Richarlison e o Balbuena (eu acho) o zagueiro colocou a bola pela lateral, o juiz não deu falta e terminou em tiro de meta?

    Eu realmente não entendi.

    ST

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