Enfim, mudanças (por Paulo Rocha)

 

paulo rocha green

Escrevo a coluna ainda sem saber qual será o novo técnico do Fluminense. Mas satisfeito por saber que Eduardo Baptista não ocupa mais o cargo. No período em que dirigiu a equipe, deixou claro que, apesar de sua cortesia, interesse e boa educação, não está pronto para um clube do tamanho do Tricolor das Laranjeiras. Que vá ser feliz no Sport, na Ponte Preta ou em qualquer outro que possua esta mesma dimensão.

Outro ponto positivo foi a saída de Mario Bittencourt da vice-presidência de futebol. Como advogado, nota 10 para ele; porém, quando assumiu a função de dirigente, meteu os pés pelas mãos. Sua aspiração ao cargo máximo do clube inebriou-o de tal forma que o fez perder o rumo. Nenhum de nós, tricolores, esqueceu o abraço dado em Wellington Paulista após o gol do atacante na derrota de 2 a 1 para o Atlético-MG, pelo Brasileiro, no Maraca.

Domingo passado, no Fla-Flu, confesso: só aguentei assistir o primeiro tempo. Já contra o Botafogo, na quarta-feira, dignei-me a ver também a segunda etapa. Que arrependimento! O Alvinegro só não aplicou uma goleada histórica por dois motivos: diminuiu o ritmo devido à vantagem já obtida e possui um time muito fraco tecnicamente. Pois é, não tem time, mas possui treinador – exatamente ao contrário do Fluminense.

A escolha dos novos nomes para substituir Eduardo e Mario deve ser criteriosa. Principalmente a do treinador. Não há mais tempo para apostas, em que pese o fato de a temporada ainda estar em sua primeira parte. É preciso um técnico de ponta, que injete, além de confiança, conceitos táticos que nos permitam vislumbrar conquistas. Temos time para tal. Gostaria de ver o Cuca de volta, mas também considero bom o nome de Levir Culpi.

Quanto ao homem de bastidores, aquele que mantém o ambiente harmonioso para que o trabalho do departamento de futebol seja bem sucedido, não posso opinar, afinal, não sou gabaritado para tal análise. Mas sinto falta de um cara tipo Alcides Antunes. Foi com satisfação que li esta semana que ele é um dos quais Celso Barros conta caso seja eleito presidente do Fluminense no final deste ano.

Ainda está em tempo de salvar o primeiro semestre. Podemos ganhar o Carioca, a tal Liga e ter um bom início de Copa do Brasil e de Campeonato Brasileiro, Porém, o Fluminense não pode se dar ao luxo de errar tanto em suas escolhas.  Na próxima partida, quarta-feira, contra o Friburguense, na Serra, já deveremos ter um novo treinador. Que Deus o abençoe.

Para encerrar: é com enorme satisfação que vejo, a cada dia, o Centro de Treinamento tomar forma na Barra. Uma vitória e tanto, um marco na história do Fluminense FC. Obrigado Pedro Antônio Ribeiro da Silva, você é mesmo Tricolor de Coração.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

Imagem: pr/pra

1 Comments

  1. Se a alternativa ao Peter é Celso Barros, melhor rezar e muito pra São João de Deus.

    ST

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