E por que não? (por Marcus Vinicius Caldeira)

“Se o mundo acordar e vai acordar, verá, verá, verá… Uma luz brilhando no horizonte… E vai se transformar”. Esse é o início do grande samba do Salgueiro de 1987 que dá nome a este texto. E o samba termina perguntando: “E por que não acreditar”?

Pois é! Isso cabe muito bem para o Fluminense de hoje. Depois de um fim de ano com alguns erros da diretoria (assumidos por ela, pois lá ninguém joga para debaixo do tapete), perda de jogadores importantes, o Flu conseguiu juntar os cacos e construir um time jovem, aguerrido, guerreiro, que não se entrega e com muita vontade de encontrar o seu lugar ao sol. E fez um segundo turno de campeonato carioca, brilhante.

No ano, o Flu não perdeu nenhum clássico. Sim, deu um mole contra o Avaí e foi eliminado da Copa do Brasil, em uma semana que  Abel (ídolo) errou tudo o que podia nas substituições. Mas, há muito tempo que não tínhamos uma invencibilidade de clássicos assim no ano. Nem no tempo dos medalhões mimados da Unimed. Este ano empatamos no primeiro turno e goleamos o Botafogo na final da Taça Rio.  Goleamos o time reserva do Flamengo e empatamos com eles na semi da Taça Rio, o que nos levou à final e ao título da mesma. E empatamos com o Vasco. Cinco jogos de invencibilidade nos clássicos do Rio de Janeiro.

Não. Sem pachequismo. O time precisa se reforçar, sim. Precisamos de um nove para termos alternativas ao jovem e excelente Pedro. Um dez, porque Sornoza é o único meia de ligação clássico do time. E um atacante de velocidade, pois Robinho está claudicante demais. Precisamos que a experiência de Airton (volante) entre em campo logo. Com isso, salários em dia e o time focado como está, podemos sim, pegar Libertadores, no Brasileirão.

Todos ao Maracanã, quinta!

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Pelo o que aconteceu na final da gestão Peter (2015/2016) estou convencido e fui convencido que precisamos “empoderar’ o Conselho Fiscal.

Este precisa atuar “quase que online” dando parecer sobre os contratos e atuando junto na elaboração do mesmo.

Tem que ser composto por gente técnica. Só temos que tomar cuidado para não engessar o clube.

Mas, uma mini reforma estatutária precisa ser pensada para tal, para que não aconteçam mais surpresas desagradáveis como estas dos últimos anos da gestão Peter.

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A cornetagem foi explícita na última sessão do Conselho Deliberativo. Todo mundo acha que entende de futebol. Mas, quem entende mesmo está no comando profissional do clube: Abel Braga e Paulo Autuori no profissional e Marcelo Teixeira (craque nas divisões de base) em Xerém.

Cobramos profissionalismo, então que se deixe os profissionais tocarem o barco.

Fiscalizar, sim. Cobrar entrega, sim.

Mas, cornetagem é para a arquibancada.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @mvinicaldeira

#JuntosPeloFlu

Imagem: cald

3 Comments

  1. Teremos sete jogos de invencibilidade em clássicos estaduais se contabilizarmos o empate contra o Fla na Sula e a vitória contra o Bota no BR do ano passado.
    ST!

  2. Hola;
    Ok então, sem pachequismo. Todavia me causa preocupação essa ideia do técnico do Vasco propor – novamente – a armação do seu time “espelhada” no FLU. Somente contra nós, até onde me lembro, ele veio com a formação em três zagueiros. Creio que cabe ao Abel “armar” o time com variáveis capazes de superar o seu próprio remédio, notadamente se considerarmos o jogo que realizamos contra o Vasco antes. De todo modo, creio em dois a zero para o FLU!
    ST

    1. Em principio não deu certo esse espelhamento no outro jogo. Normalmente espelhamento é uma postura reativa no futebol e time com mais qualidade técnica se sobressai quando as táticas são espelhadas. Não sei se tecnicamente o time do Vasco é melhor que a gente, e se espelhar quando se precisa da vitória é a melhor solução. De qualquer maneira, é um jogo em aberto e difícil para ambos os lados.

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