A cuspida no futebol do Flu (por Crys Bruno)

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Há uma semana Peter, o presidente de um clube de futebol que não entende bulhufas de futebol, citou os estudos do analista de jogo, Matheus Rocha, sobre o caminho para o time voltar a vencer: escalar três volantes.

Marcão superou as expectativas do chefe e escalou tantos volantes que mal couberam no time – e um deles virou até centroavante. Uma escalação surreal, inacreditável, inaceitável. Mais de 40 mil tricolores no Maracanã para assistir um meio-campo com Pierre, Edson e Marquinho.

Uma escalação que escancarou o desrespeito, o desprezo, o medo, o quanto o futebol é um completo desconhecido para Peter Siemsen e sua trupe. Um cruzamento na área e o cabeceio do centroavante improvisado deu a vantagem no placar, em 45 minutos mortos, sem nenhum domínio, nenhuma intensidade (óbvio!), nenhuma criatividade (óbvio!), nenhuma outra chance de gol. Uma vergonha.

O pênalti do William Matheus que deu o empate ao adversário, ou o pênalti perdido por Scarpa, podem esconder da maioria a pequenez e a covardia que essa escalação e a gestão Peter tratam o futebol do Fluminense. Para mim, não: os lances dos pênaltis são lances de jogo, mas jogar fora 45 minutos por medo e inaceitável escalação, não.

Não à toa, seu candidato, Pedro Abad, disse no debate realizado domingo passado na Rádio Globo que o futebol será “muito mais profissional”. Internamente todos sabem o quão sem noção e perdido é o departamento de futebol do Peter.

Tanto que até nomear dois diretores que nunca trabalharam com futebol profissional ele fez. Mario Bittencourt e Fernando Simone foram a piada do século, amadores colocados para comandar o futebol, com a chancela de Peter.

O olhar de desprezo ao que Peter considera de imensa pequenez, o futebol do Fluminense, culminou na contratação de um técnico da Série D, Ricardo Drubscky.

Estou contando os dias para não ver mais esse senhor “mentiroso e irritante”, como denominou seu candidato num perfeito contexto, presidente do meu Fluminense.

Ao menos, seu candidato, detentor da máquina e favorito na eleição, Pedro Abad, já detectou que é preciso melhorar o futebol. A união com o grupo do Cacá Cardoso é um sinal que poderá fazer a diferença, por ser um grupo muito capacitado que conta com apoio de eméritos nomes do clube, como Braguinha.

Deixar o grupo do Cacá Cardoso administrar o futebol, algo que os filhotes do Peter e a Flusócio não suportam por desconhecimento total e o maior amor às finanças e a matemática, é a única esperança que eu tenho para que, no caso de eleito, Abad não signifique a continuidade de Peter.

A preocupação é o grupo do Cacá aguentar essa gente… Mas ao menos poderão mostrar seu trabalho e, se não der, mostrarão o quanto os donos do poder no clube são intransigentes. Eles aparecerão. Poderão entrar em cena. Ficariam à margem mais três anos sem nenhuma ferramenta, nem como oposição, pela chance de colaborar com o clube.

Peter Siemsen cospe no futebol. Mas o escárnio, como mandatário, sempre foi só ele. Me resta pedir: “Acaba Brasileirão! Acaba ano! Acaba Peter presidente!”

Sobre a Libertadores, ainda dá. Mas sem os três volantes e com um quarteto ofensivo. Marcão e Peter vão escalar?…

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @CrysBrunoFlu

Imagem: cib

8 Comments

  1. Continuando….. Pior, um dos dirigentes ao fim do jogo elogia a torcida e põe culpa nos jogadores dizendo que eles não são competentes…… Meu Deus, me responda pf…… Quem contrata esses jogadores???????? Não são eles????? Tirar a responsabilidades deles agora é muito fácil….. Vergonha!!!!!! Falar que a torcida e a diretoria fez o seu papel pra incentivar o Time na véspera de uma eleição, acho no mínino suspeito….. Mesmo assim torço para os 3 cariocas brigando pela libertadores. Bjs

  2. Bom dia, Crys! Como sempre críticas construtivas….. Sinceramente não acho o Time do Fluminense fraco não! Tem elenco sim. Já não posso dizer o mesmo o mesmo da sua Diretoria que acha que pode escalar um time, não tem competência da sua equipe técnica, Meus Deus Presidente ao invés de saber gerenciar e administrar uma gestão, fica preocupado em saber o esquema tático do seu time e pior na véspera de uma eleição baratear os ingressos pra encher o Maracanã…. Desculpa, no mínino muito estranho!!

  3. CRIS, ADOREI SEU TEXTO. SOMEBTE DISCORDO NO APROVEITAMENTO DO MARQUINHO. PELA PRIMEIRA VEZ, DESDE Q VOLTOU, ATUOU NA SOBRA, PEGOU TODAS ELAS, MARCOU, DEU CARRINHO, DEU ESPORRO NO CÍCERO. COMO DISSE, PELA PRIMEIRA VEZ, ELE HONROU O FLU. DE RESTO, NÃO DÁ PARA ESCALAR COMO ESCALOU. E AS SUBSTITUIÇÕES? ENLOUQUECEU. ABS E PARABÉNS PELO TEXTO

  4. É, caríssima Crys, além de tudo isso ainda tem jogadores fracos, muito fracos!! O que só mostra que os caras não planejam nada dr interessante. Que venha 2017com nova presidência.

  5. Será que esta foi a forma de o Abad tirar o Peter do caminho????
    Afinal, o próprio se colocou a disposição para representar o Abad nas assinaturas, o que poderia ser uma forma de se manter no poder, tendo em vista que o Abad já havia dito que não tentará a reeleição.

    Se o MB retirar a candidatura, comprova-se que nunca houve concorrência real, talvez uma desunião unida contra CB.

    ST

  6. Faço coro com vc!!!!

    Adeus menino de NeverLand…..nunca mais volte.

    Que São João de Deus nos ajude e o próximo presidente leia a coluna do Dedé, no blog do Gustavo na Flupress.

    ST

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