Copa do Brasil (por Marcus Vinicius Caldeira)

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Com o término do primeiro turno do Campeonato Brasileiro no domingo passado, onde o nosso amado tricolor venceu o Figueirense no Maracanã e fechou esta primeira fase do campeonato no G-4, nossas atenções se voltam no meio do semana para o início da participação na Copa do Brasil.

Esta competição foi criada em 1989 como forma de democratizar uma disputa nacional, já que times de outras divisões poderiam enfrentar adversários da primeira divisão do campeonato nacional, e tornou-se atraente também porque o campeão ganha vaga direta para disputar a Libertadores. Como a Copa do Brasil tem menos jogos que o campeonato brasileiro para cada time, costuma-se dizer que é o caminho mais curto para o principal torneio continental da America do Sul.

Já chegamos a três finais do torneio. Em 1992, fizemos a fnalíssima contra o Inter e, após vencermos o primeiro jogo no Rio de Janeiro por 2 a 1, empatávamos o segundo em 0 a 0 – resultado que nos dava o título – até que o árbitro paulista José Aparecido de Oliveira inventou um pênalti a favor dos colorados, resultando no gol do titulo do Internacional. Um verdadeiro assalto a mão armada.

Em 2005, com Abel Braga no comando, chegamos à final, mas jogamos o primeiro jogo desfalcados de cinco titulares e onde a diretoria comandada por Horcades fez o favor de liberar para a seleção os dois principais jogadores daquele time, os meias Arouca e Diego Sousa. Batata. Perdemos o primeiro jogo por 2 a 0 para o Paulista de Jundiaí, e não conseguimos reverter a diferença em São Januário.

Em 2007, enfim o titulo. A diretoria dessa vez fez tudo certo. Armou um bom time com a ajuda da Unimed e montou uma excelente comissão técnica com Vinicius Eutrópio e o excelente Fábio Mahseredjian na preparação física. Trocamos de técnico no começo da competição, sacando Joel Santana e colocando Renato Gaúcho. A troca deu certo e o time foi campeão contra o Figueirense, empatando no Rio por 1 a 1 e ganhando por 1 a 0 em Santa Catarina com um gol do lateral-esquerdo Roger, hoje treinador do Grêmio. Este título projetou o Flu no cenário nacional de novo e deu inicio à fantástica campanha que nos levou à final da Libertadores no ano seguinte.

Com ares renovados e um excelente time, temos oito jogos pela frente para a conquista do título. O caminho ficou mais curto ainda e inicialmente pegaremos o Payssandu de Belém neste mata-mata. Primeiro jogo nesta quinta (20) no Rio e o outro na semana seguinte em Belém. Só para nos sacanear, colocaram o jogo no pior horário possível, às 19 horas (horário digno de sete a um para a Alemanha), mas somos guerreiros e compareceremos ao Maracanã assim mesmo.

Estou muito confiante no título. Copa do Brasil é jogar com intensidade cada partida, ligado nos noventa minutos e dando o sangue. Qualquer mata-mata é assim.

Confiemos.

O título é logo ali.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @mvinicaldeira

Imagem: ffc

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