Contra tudo e contra todos (por Gustavo Reguffe)

Estive num aniversário em família no último final de semana, programa típico de um domingão carioca; comida de boteco, futebol na TV, papo agradável e cerveja gelada. Lá pelas tantas, aproveitando-se do fato de eu e minha irmã estarmos devidamente uniformizados, um primo sugeriu que tirássemos fotos dos membros da família de acordo com o time de coração e, ato contínuo, provocou-me pelo fato de que sua foto ficara mais numerosa e que aquilo era uma humilhação. Limitei-me a responder que humilhação era a posição de seu time na tabela em relação ao meu.

Um ou dois dias depois, leio no Facebook comentário de um amigo, do mesmo time do meu primo – nem preciso dizer qual é -, insinuando favorecimento ao tricolor pelo fato de nenhum jogador nosso ter sido convocado para os últimos amistosos da seleção brasileira. Tal insinuação chega a ser absurda, levando-se em conta a configuração da atual direção da CBF e o histórico recente de decisões envolvendo o Fluminense em que este era invariavelmente prejudicado, direta ou indiretamente.

Cito estes dois episódios para reafirmar o que já está sendo repercutido na imprensa há algum tempo: o Fluminense é o time a ser batido. Como já falei aqui antes, os números da atual campanha são incontestáveis e o time está mais maduro, unido e vem conseguindo manter boa sequência de vitórias, apesar do pensamento retranqueiro de nosso treinador – o leitor que me desculpe, mas enquanto ele insistir nos três volantes, a ponto de colocar Diguinho no lugar de Wagner num início de jogo contra um Inter desfalcado, não dá para não criticá-lo.

Além disso, a tabela hoje nos é favorável; temos os três próximos jogos contra times teoricamente sem muitas pretensões no campeonato, o que pode nos dar boa margem de pontos se fizermos nosso dever de casa. Com a boa fase de jogadores como Fred, Wellington Nem e Cavalieri, além de Deco em vias de voltar, temos tudo para conseguir três vitórias.

O importante é que o time não se deixe influenciar por qualquer tipo de pressão, dentro ou fora de campo, já que a partir de agora não faltarão tentativas de desestabilizar nossa equipe. Os holofotes estão virados para nós e, cada vez mais, o Flu tem de se manter firme e forte pois as as reações contrárias já começam a aparecer, sejam pela arbitragem, imprensa ou torcida adversária. E rumo ao tetra!

Gustavo Reguffe

Panorama Tricolor/ FluNews

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Contato: Vitor Franklin