Conforme a música (por Walace Cestari)

INFORMÁTICA PARA PEQUENOS E MÉDIOS AMBIENTES

Valha-me o verde e que sobre a esperança! Como anda reclamadeiro esse povo do laranjal, Oscar! Cuida que eles agora querem gastança quando nem temos poupança, mal passou do abandono à tempestade, de tão pouco que ficou a bonança. E vai de vaia, xinga no empate. Chora a torcida feito criança.

Mal tem não, é pra isso que se está lá: apoiar ou apupar. Mas se mal temos pros que já estão, quanto mais dar pra quem ainda não chegou! MestrAbel cantou a pedra no raiar do ano: é isso aí, é assim que vamos, é o que podemos. E qual que não era a nossa sabedura disso tudo? Aia! Era esse o pacto: o pouco que temos entrando com vontade misturado aos milhares de corações gritando esganados. E não tem descumprimento dessacordo não.

Sei que olhar pro vizinho é ver galinha mais gorda. Daí que estão ga$tando tudo? A gente já devia ter aprendido que time não se faz no papel. Ou só na nomeação. E é logo nesse logro que estamos adentrando? Eia! Já tivemos tudibom nos escritos, mas sem suor pingando no verde. Hoje temos suor e foi só o que pedimos: é nisso que se fia o grupo de nossos fios. De esperança, claro.

Sornoza, Wellington, Orejuela e Douglas, todos titulamentais na equipe. Não temos elenco global, não sobrou verba pra isso. De forma que sem esses, sentimos demais. Temos um bom time, sob bom comando, mas não me venham com a história de que, se tudo se desmancha no ar, haveremos soluções a granel. Como há de ser diferente? Ia, se tivéssemos prata, mas não temos e Abel está mandraqueando. Bota Pierre? Vaia. Bota Marquinho? Vaia. Bota Maranhão? Escala Renato? Vaia. Bota ninguém? Pô, tem de mexer. Ora, janeiros, o que quereis?

Entre mortos e feridos, estamos nos safando quase bem. Quero ser campeão, mas minha ilusão tem tamanho. Também queria ser bilionário, mas fico aliviado em ter o salário em dia, nos dias em que meus pares quase nenhum os têm. Estamos com dez pontos em quinze possíveis, três vitórias e um empate em cinco jogos, com dois jogos fora de casa. É pra ser campeão? Oia, sempre se poder querer um cadinho mais, mas pro que projetamos é isso. Nesse tom, tocaremos a canção do gesseis, o que é mais que objetivo cumprido. Dançamos a melodia no compasso de sua toada.

Poisentão, não é hora de pedir contratação. Chega, martesinos (melhor que marcianos…), a eleição acabou! Talvez algumas trocas para aliviar nossa folha sejam econossantes. Quem sabe Cava ou Gum para abrir uns trocadinhos no final do mês? Uia! É Peu. Šamorin neles. Sempre achei o nome meio samurai, que é guerreiro oriental. Mesmo não sendo dos orientes, que a meninada se oriente pra cá e traga espírito de guerreiro, samurai. O caminho é longo, tortuoso e pouco pavimentado. Mestre Paulo sempre nos brinda: é a estrada. É nessa toada. Temos de seguir lado a lado com nossos estradachins.

Ganhar, perder. Isso é o que oferece o campo, a bola e o jogo. Lutar e perseverar. Isso é o que espero das cores sobre o verde. Suor é resultado. A matéria passa, o corpo não importa. Valha-me o verde, a esperança mora na alma. E é com ela que espero que conte na conta o Flu. Avante, Abel, timone o barco devagar na tempestade. Somos mais, somos Fluminense.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

Imagem: cw

O maior acervo de conteúdo próprio sobre o Fluminense na internet. 

2 Comments

  1. Muito bom o texto
    Expressou meu sentimento.
    Saudações Tricolores!

Comments are closed.