Comunhão com o torcedor (por Paulo Rocha)

A bela virada sobre o Palmeiras representou mais para o Fluminense do que os importantes três pontos na tabela do Brasileirão. O triunfo perante a forte equipe paulista marcou o verdadeiro reencontro do time com a torcida tricolor no Maracanã. Uma comunhão que andava sumida desde que o futebol voltou a ter público nos estádios.

Muito importante essa comunhão. Vital, diria. Afinal, a torcida é a alma de um time grande, a sua razão de ser e existir. Fundem-se, time e torcida, numa força só, capaz de superar aqueles obstáculos que muitos (e por vezes nós mesmos) julgam impossíveis de serem transpostos.

Mesmo à distância, como será no jogo desta quarta-feira à noite, contra o Juventude, na longínqua e fria Caxias do Sul, a energia, o pensamento positivo ajudará o Fluminense. Ainda estamos contagiados pela vitória de domingo. Só esperamos que essa história de Robin Hood, de ressuscitador de defunto, acabe de uma vez por todas.

Aí, se nos impusermos como time grande que somos, com Marcão acertando em suas escolhas e em sua leitura de jogo, diria que temos tudo para dar uma arrancada rumo à vaga na Libertadores. Estaremos fazendo por merecer, tal qual aconteceu na temporada passada.

E que no próximo domingo, contra o América-MG, um adversário direto, que os ingressos sejam barateados e fáceis logisticamente de ser adquiridos. Que abram os setores Sul e Leste de arquibancada. O torcedor tricolor ama o Fluminense e tudo que ele mais quer é estar sempre pertinho do seu amor.