Caras novas (por Mauro Jácome)

Caras novasHoje, em Natal, o Fluminense tenta subir mais um degrau na Copa do Brasil. Tudo indica que o Cristóvão Borges vai mesclar titulares com reservas. Bom. Nem é por necessidade de descanso, já que os jogadores acabaram de voltar de um recesso que em outros anos não existe.

O interessante nisso é poder testar novas formações, impossível no Brasileiro, por questões óbvias. Gostaria de ver o Edson em campo; Walter e Fred juntos, pelo menos num dos tempos. Até o Robert poderia ser aproveitado. Aliás, não existe momento melhor para fazer a transição da base para o profissional: quando a fase está boa e, consequentemente, a pressão é menor.

Rolezinho

Os principais times europeus estão “passeando” pelo mundo. Há alguns anos, via-se muito menos esse festival de jogos pelos campos norte-americanos, asiáticos e, também, europeus. São vários torneios. Além de arrecadar muito dinheiro, vão se preparando para os campeonatos nacionais.

Ainda tem outras iniciativas de marketing. O Real Madrid, por exemplo, já recuperou boa parte do investimento no James Rodríguez  só com vendas de camisas com o nome do colombiano. Contratos de TV estão custando fábulas de dinheiro. Para ficar num único aspecto, se houver fortes investimentos na formação de novos valores, fica difícil imaginar um futuro favorável à escola sul-americana. Por estas bandas, ainda estamos tentando entender o problema. E, parece, ainda estamos longe de conseguir. Imagina resolvê-los? As condições atuais não favorecem mais o surgimento espontâneo de craques. Portanto, é preciso desenvolvê-los. Para isso, são necessários investimentos. Antes, porém, deve-se planejar e trabalhar para atrair os recursos. E aí?

A coisa anda tão preocupante que até a Globo está tentando alguma iniciativa. Claro, a crise não interessa a ninguém, menos ainda aos que ganham muito com o negócio chamado futebol.

Panorama Tricolor

@Panoramatri @MauroJacome

Fotos: portalfluminense.com.br/

SPRIT

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