O Fluminense foi para o jogo diferente das partidas anteriores em função da suspensão de Fred. Durante a semana, Ricardo Drubscky testou formações com Lucas Gomes, com Marlone, mas decidiu pelo retorno de Wagner. A alteração teve o objetivo de dar maior poder de marcação e mais velocidade na transição da defesa para o ataque.
1º Tempo
O Botafogo começou no ataque e, logo aos 6’, abriu o placar: lançamento por trás da zaga, Pimpão impedido encobriu Cavalieri, que saiu mal, e Fernandes empurrou para as redes. Gol com a cara desse Carioca mequetrefe.
O detalhe do começo de jogo, que fez toda a diferença, foi a maior vontade do Botafogo nas divididas. O time alvinegro começou muito mais aceso no jogo e o Fluminense se perturbou com o gol e com a energia do adversário. Em função disso, dava muito espaço e errava todos os passes. Uma mostra da diferença entre os estados de espírito é que, quando o Fluminense partia para o ataque, o Botafogo matava todas as jogadas. O oposto não ocorria, a marcação tricolor chegava atrasada.
Aos 22’, Wagner partiu para o ataque e, em vez de tocar para algum companheiro que corria livre, carregou demais a bola e perdeu. Daí, novo lançamento por entre os zagueiros, Bil partiu livre e chutou duas vezes para marcar. 2 x 0.
Até os 28’, quando Gum cabeceou no travessão, o Fluminense não achou o time alvinegro, nem conseguiu organizar as jogadas de ataque. Pelo contrário, o Botafogo chegou perigosamente algumas vezes perto do gol de Cavalieri. Gerson, Vinícius e Wagner não conseguiam aparecer para o jogo. Kenedy tentava levar vantagem pelo lado direito, mas a marcação era muito forte.
A partir dos 30’, o Botafogo recuou e chamou o Fluminense. O objetivo era criar condições para o contra-ataque. No entanto, o Fluminense se adiantou e conseguiu a posse da bola e, aos 41’, Kenedy foi lançado em profundidade por Wagner, Renan saiu e derrubou o atacante tricolor. Pênalti. Depois de muita demora, Jean bateu bem e diminuiu. 2 x 1. Mais nada até o apito de Bassols.
2º Tempo
O Fluminense voltou do intervalo com Robert no lugar de Wagner. A alteração deu mais qualidade no toque de bola. Nos 20 primeiros minutos, o tricolor criou três boas oportunidades aproveitando-se dos espaços que o Botafogo dava.
Depois da parada técnica, o Botafogo voltou mais aceso e quase marcou com Jobson. O Fluminense errava muitos passes e, assim, não conseguia chegar ao gol de Renan.
O Botafogo foi caindo fisicamente e o Fluminense sobrava em campo. No entanto, optava pela jogada burra: em vez de trocas de passes rápidos, o chutão. A situação alvinegra era dramática, com vários jogadores sem conseguirem andar, e o Fluminense não trabalhava a bola para aproveitar a superioridade técnica e, principalmente, física. Incrível a falta de inteligência! Resultado: decisão nos pênaltis.
A sequência foi: Kenedy errou, Cavalieri pegou, Jean marcou, Gerson errou, Renato marcou, Marlone marcou, Cavalieri defendeu, Gum marcou, Cavalieri quase defendeu, Marlon marcou, Edson marcou, Robert marcou, Wellington Silva marcou, Cavalieri errou, Renan marcou e o Fluminense foi eliminado.
Em resumo, foi uma derrota absurda. Um time como o Fluminense não pode sair de um campeonato sem conseguir bater um adversário entregue e, praticamente, com três jogadores a menos.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
Imagem: ge
O mais fraco dois três nos iliminou!nosso time jogo pelo FRED.não tendo FRED fomos iliminados!
O treinador parece ter qualidades. Penso que se equivocou com a escalação inicial, provisando centro avante quando tínhamos um de ofício no banco. Faltou-nos um pouco de sorte com as duas bolas na trave, mas faltou-nos principalmente competência e habilidade, dentro e fora das quatro linhas.
Jogo facial para o dono da sauna atuar e fazer história, porém quem fala o que quer, num regime de exceção como o da FERJ, ouve o que não quer.
Parabéns, Fred!