Bangu 0x1 Fluminense (por Mauro Jácome)

125 - 02022014 - Bangu 0 x 1 FluminensePrimeiro Tempo

Renato Gaúcho mandou a campo uma formação que variou do 4-2-2-2, na defesa, para o 4-1-3-2, quando ia ao ataque. William jogou fixo à frente da zaga; Diguinho fez o segundo volante na marcação, se descolando para auxiliar no toque de bola dentro do campo do Bangu; Conca e Jean, em linha, foram os responsáveis pela armação e, por último, Rafael Sóbis e Michael avançados.

O meio-campo optou pela transição lenta, mas de forma segura, da defesa para o ataque: bola no pé e participação de todos os jogadores. Isso proporcionou bom volume de jogo, mas, no entanto, nos gerou dificuldades de penetração, principalmente porque nossos laterais chegavam à intermediária e, em vez de arriscar ir ao fundo, devolviam a bola ao meio-campo. Quando o time saiu dessa característica e trocou passes rápidos, com deslocamentos de Conca e Rafael Sóbis, chegou à área de Rafael (goleiro do Bangu e campeão Brasileiro pelo Fluminense em 2010). Foi assim aos 20’ quando Conca passou a Rafael Sóbis, que chutou bem, mas acertou a trave.

À medida que o tempo passava, o Flu aumentava o domínio territorial. Aos 27’, numa dessas trocas de passes perto da área do time de Moça Bonita, Bruno, ao lado da área, rolou para Jean, que cruzou. Michael subiu mais que o marcador e testou para o chão, como manda a cartilha, à direita de Rafael. Fluminense 1 a 0.

Quando não tinha a bola, o time avançava e procurava marcar a saída no campo do Bangu. Perto do final, houve um recuo que permitiu ao adversário trabalhar à frente do gol de Cavalieri.

O saldo da primeira etapa foi de domínio completo, posse de bola, mas com poucas oportunidades.

Segundo Tempo

O Fluminense voltou do intervalo recuado e com as linhas distantes. Desgastado com o forte calor, a posse de bola da primeira etapa sumiu e o retorno do ataque ficou lento. Por diversas vezes, o Bangu ficou no mano-a-mano com os defensores tricolores. Sorte que a qualidade técnica do time alvirrubro não é das melhores e suas poucas finalizações foram de longa distância.

Aos 20’, Michael teve uma grande chance de ampliar em excelente passe de Conca. Exceto por esse lance, o jogo foi se tornando perigoso. Cresceu o índice de lançamentos longos e era necessária a oxigenação do time. Chiquinho entrou no lugar de Carlinhos, Biro Biro no de Michael e Wellington Silva substituiu Bruno. Mesmo não alterando o setor central, que mostrava forte cansaço, o Fluminense conseguiu diminuir os espaços, voltar a ficar com a bola no pé e administrar a vitória.

No todo, como nas duas partidas anteriores, Renato Gaúcho focou uma armação tática que privilegiou a posse de bola e deu maior proteção aos zagueiros. No entanto, ainda tem um dos maiores defeitos de 2013: a falta de ousadia. Com o placar apertado, é muito arriscado esperar o tempo passar. Fosse o Bangu um time melhor tecnicamente, o resultado poderia não ter sido positivo.

Por outro lado, é nítida a melhora tática e física. Essas vitórias consecutivas são importantes para recuperar a autoestima de um elenco que virou o ano derrotado e, também, para dar moral para os confrontos mais difíceis que se aproximam.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

Foto: Lancenet!

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1 Comments

  1. Juca Kfouri sobre as bobagens ditas por Nelson Motta, João Máximo e Zuenir Ventura: “Mas purifica o ar ver um trio tricolor tão afinado com o espírito esportivo”

    http://blogdojuca.uol.com.br/2014/01/consciencia-tricolor/

    Isso é ou não é incitação ao ódio e, por consequência, à violência contra a massa tricolor que exerce seu direito de defender o Fluminense das inverdades propagadas pela imprensa?

    Print aqui: http://archive.is/NMh5E

    Não resta dúvida que tudo isso é orquestrado e…

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