Avaí 1 x 0 Fluminense – Atuações (por Mauro Jácome)

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Cavalieri

Falhou no gol do Avaí. Foi um chute de longe, portanto, dava tempo para jogar para o lado, em vez de rebater para frente. No resto, não teve trabalho.

Wellington Silva

No primeiro tempo, o Avaí deu preferência aos ataques pelo seu lado. Portanto, ficou preso no setor defensivo. Nas poucas vezes que foi a frente, não contribuiu muito. A partir da metade do segundo tempo, com o recuo do Avaí, jogou mais à frente, mas não procurou a linha de fundo. Também, não teve muita colaboração para que alguém encostasse e dificultasse a marcação quase sempre dobrada.

Henrique

Falhou no gol do Avaí ao deixar o André Lima tomar sua frente no rebote de Cavalieri. Também, vacilou em algumas saídas de bola. Tem problemas com as jogadas rápidas pelo seu setor. Geralmente, fica para trás. Não tem cacife para ser titular.

Marlon

A tranquilidade de sempre. No entanto, ficou preocupado com as investidas do Avaí pelo lado de Breno Lopes e saiu várias vezes de sua posição para dar cobertura ao lateral. Perdeu um gol incrível numa bola que o goleiro do Avaí soltou. Estava só ele e o gol, mas bateu por cima.

Breno Lopes

Tem muitas dificuldades ofensivas. Quando recebe e tem marcação a sua frente, não consegue tomar uma decisão de lateral e perde a bola ou toca para trás. Defensivamente, compromete menos. No entanto, não tem condições de ser titular, nunca. Pode, no máximo, entrar nos minutos finais para ajudar a segurar um resultado.

Cicero

Começou tímido e não se soltou com o decorrer do segundo tempo. Longe daquele jogador versátil. No entanto, é preciso dar tempo para que se ambiente e contribua com sua conhecida qualidade.

Pierre

Até a metade do primeiro tempo, não achou o time do Avaí, foi envolvido várias vezes e deixou a dupla de zaga exposta. Depois, acertou o posicionamento e melhorou a marcação. Na saída de jogo, procurou encostar nos demais jogadores de meio-campo para auxiliar no toque de bola.

Edson

Jogou mais adiantado do que o que acontece normalmente. Ficou sobrecarregado na marcação com dois ou três adversários pelo seu setor. O entrosamento com Pierre não é o mesmo que com Jean. Teve uma boa oportunidade de cabeça no fim, em cruzamento de Ronaldinho. Para variar, tomou um cartão bobo e, novamente, está suspenso para o meio de semana contra o Internacional.

Gustavo Scarpa

No meio-campo, pouco contribuiu na organização das jogadas de transição da defesa para o ataque. Precisa encostar mais em Ronaldinho e em Marcos Júnior. No segundo tempo, foi deslocado para a lateral esquerda e chegou algumas vezes ao lado da área para o cruzamento, mas não acertou. Tem que ser efetivado na lateral até o fim da temporada.

Ronaldinho Gaúcho

Perdeu bolas perigosas na saída de jogo devido à forte marcação recebida. Ainda está com os reflexos lentos. No segundo tempo, foi mais efetivo, principalmente com a entrada de Wellington Paulista, e as principais jogadas saíram de seus pés. Está claro que tem que jogar entre as duas intermediárias e não tão avançado como começou nos seus dois jogos. Levou perigo ao gol do Avaí em duas faltas, nos escanteios pelo lado esquerdo e meteu uma bola que deixou Marcos Junior na cara do gol.

Marcos Júnior

No início, corria sozinho na tentativa de levar o time à frente. No entanto, prendia demais, facilitando a recuperação do adversário. No segundo tempo, participou pouco, mas teve uma boa oportunidade numa assistência de Ronaldinho. Não foi o mesmo de partidas anteriores.

Magno Alves

Começou fora de jogo, continuou fora de jogo até que Enderson o mandou para fora do jogo.
Preso à marcação, não teve iniciativa de procurar espaços na defesa do Avaí. Não é o mesmo jogador do Ceará, muito menos aquele do Fluminense.

Wellington Paulista

Nas duas primeiras participações, em avanços pelo lado direito, deixou claro que entrou com a orientação para se movimentar mais do que Magno Alves. Além disso, foi mais participativo dentro da área e, mesmo com poucas oportunidades, tentou o gol. Quando Fred não jogar, tem que ser o titular.

Enderson Moreira

Enquanto o Avaí tentou o ataque, a marcação do Fluminense esteve frouxa, permitindo que os catarinenses conseguissem volume de jogo, posse de bola e levassem perigo ao gol de Cavalieri. Com a pouca movimentação de alguns jogadores, houve muitas dificuldades na saída para o ataque e, consequentemente, muitos passes errados. No primeiro tempo, faltou compactação quando defendia e faltou aproximação entre o trio RG, MJ e GS. Quando um recebia, não encontrava com facilidade um companheiro para trocar passes. Para o segundo tempo, fez a substituição óbvia: Cícero no lugar de Breno Lopes e o deslocamento de Gustavo Scarpa para a lateral esquerda. Aliás, enquanto Giovanni se recupera, Gustavo deveria ser efetivado como lateral. Ainda no início da etapa complementar, trocou o inútil Magno Alves por Wellington Paulista. Essa substituição empurrou o Avaí para seu campo e fez com que Ronaldinho achasse um local para jogar. Com um exímio cobrador de faltas em campo, é preciso que os atacantes forcem mais as faltas perto da área. Outro fator que atrapalhou muito foi a lentidão no toque de bola, facilitando a marcação. Foi uma derrota tira-título.

Arbitragem

Complacente com lances violentos ou para matar a jogada: Marcos Junior foi derrubado para impedir um contra-ataque (4’1ºT), Pierre levou uma solada maldosa (10’1ºT), Breno Lopes acertou Tinga (25’1ºT). É um árbitro que não sabe aplicar a regra de deixar o jogo correr. Pois não marca algumas faltas claras.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

Imagem: pra

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