Ainda sobre Flu e Olimpia (por Didu Nogueira)

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Já tinha combinado com o Victor, meu filho, de assistir o jogo em Niterói onde hoje rola o churrasco da Mel, que infelizmente tá voltando pras oropa. Acabou que fiquei em Mainha e vi aqui mesmo o jogo que seria e foi o mais importante até agora. Eu alertei que os caras sabem jogar e, embora não estejam nem perto daqueles que deram ao Olímpia três Libertas, deram trabalho.

Gols no começo de jogo tranquilizam e supõe que o time se imponha e era esse o desenho até o passe milimétrico do Fábio pro atacante deles. Aí os caras cresceram, a gente se perdeu e só mesmo o intervalo pra tentar a salvação. E assim foi feito. Não tinha como dar errado com um time cheio de veteras e tendo o Abel que, pra minha surpresa vai se desabelizando, fazendo com que o time mesmo sem ser brilhante, jogue bem.

Primeiro, ao invés da casquinha, como disseram os narradores, e que foi uma cabeçada pro primeiro gol do Cano e, depois, o golaço do cheio de pernas não o eleva a condição de craque como muitos já andam comentando. É uma arma sim e das boas, especialmente quando não fica voltando o tempo todo pra marcar lateral. Cano tem sido definitivo como se espera de um centroavante, já que o nosso ídolo tá dando adeus às quatro linhas.

E esses cascudos, com a molecada de Xerém na meiuca, tá dando liga. O Arias, que tem entrado sempre muito bem, penso que deva continuar dessa forma, pois o Bigode taticamente cumpre bem seu papel por vezes fechando a lateral.

Todo jogador treina passes e chutes exaustivamente pois são os fundamentos prioritários para a prática do esporte bretão. E não me venham dizer que o Fábio não sabe fazer isso. Ele foi preciso. Só que a favor do adversário.

No mais, é aguardar quarta feira pra saber se serão as penúltima e última crônicas do ano, ou seguiremos firmes.

Neeeeeeeeeeeeennnnnnnnnnnnnnnsee!