Abel, Bruno, falta de vontade… (por Bruno Faraj)

Tricolor de coração,

Aceitável uma atuação ruim e perder ou empatar com qualquer time que seja nesse campeonato – que sempre digo ser o mais difícil do mundo. O que não se pode acontecer de maneira nenhuma é o que vimos sábado no Scarpelli. O Fluminense faz um primeiro tempo pouco empolgado, volta para o segundo, mata o jogo e o entrega de bandeja por erros que vêm se repetindo do técnico e falta de seriedade por parte de alguns jogadores.

Uma falta a nosso favor no meio do campo e três patetas batem de forma displicente para gerar um contra ataque infeliz. A bola é tirada para o lado, o adversário vai buscá-la sozinho, cruza e o artilheiro do adversário sobe sozinho para cabecear e diminuir o jogo. Quem me acompanha sabe que não critico desnecessariamente os atletas, mas o que fez o Bruno sábado em campo? Ele foi o homem que errou o passe no inicio da jogada, erro esse citado por Leandro Euzébio e Nem na saída do gramado. O mesmo Bruno voltou para área tentando de forma desesperada desfazer a infantilidade minutos atrás e simplesmente não subiu para disputar na cabeça com Aloísio, autor do gol adversário.

Minutos antes, o aniversariante do dia Abel Braga, que havia pedido um presente agradável aos atletas no programa de televisão Globo Esporte, tirou nossa válvula de escape Wellington Nem para colocar o voluntarioso Diguinho. Recuou o time, trouxe de volta ao jogo o ultimo colocado do campeonato que, de forma corajosa, foi para cima do covarde Fluminense a partir dos 20 minutos e… pronto, a conclusão já sabemos.

Lamentar falta batida na trave aos 47 minutos ou que o juiz perdeu dois dos três minutos prometidos com essa mesma falta é o que não podemos fazer. Se Abel Braga fosse menos covarde, Bruno e alguns outros jogassem com maior seriedade e principalmente mais respeito ao adversário, sairíamos hoje de Santa Catarina com uma goleada, tamanha superioridade nos primeiros minutos da etapa final.

A soberba foi fatal para nosso time. Carlinhos em diversos lances demonstrava frieza e desinteresse com erros de passes bizarros e pouca agressividade. Prefiro mil vezes perder com apatia total desde o inicio do jogo e tomar goleada do que enxergar total condição de vencer, assumir a liderança e perde-la por desdém. Sábado fomos de fato castigados só não foi pior porque o Atlético perdeu seu jogo para o Corinthians.

A ligeira diferença que venho notando entre os postulantes ao titulo é justamente essa. Um acredita, sonha, tem sua torcida abraçando a causa e o outro, com elenco mais recheado e inteiro para a disputa, esbarra em seus próprios caprichos. Em Florianópolis foi de doer e não basta nosso comandante dar o esporro, pois fomos em campo o reflexo de sua covardia.

A postura do time no inicio do segundo turno, Fred voltando a lesionar e a incrível entrega do resultado hoje, infelizmente, me faz crer que cairemos na tabela. Mais duro no futebol é perder para si mesmo. O time do Figueirense não tem material humano para sair da situação que esta, mas se esforça e luta. O nosso Fluminense tem hoje um dos melhores elencos do país. O cruel é ter de trabalhar psicologicamente e não fundamentos do futebol num time que mudou a postura em dois jogos. Talvez ainda esteja em tempo de mudar a filosofia, mas nasceu o temor.

Vamos com tudo, Fluzão!

Bruno Faraj

 

Panorama Tricolor/ FluNews

@PanoramaTri

Contato: Vitor Franklin

3 Comments

  1. Tentar garantir o resultado com 25 minutos de jogo no segundo tempo não foi uma atiutde correta.

  2. Eu nem sei por que o Bruno está jogando. O Wallace se mostrou bem melhor. É mais uma escalação em que o Abel erra feio. Já não bastava o Edinho … Abel erra nas escalações, nas substituições. Quase sempre ! Estamos perdendo muitos pontos por conta disso. Já era para estarmos com a mão na taça !

  3. “Carlinhos em diversos lances demonstrava frieza e desinteresse com erros de passes bizarros e pouca agressividade”. Esse jogador há muito vem jogando sem interesse, me recordo que recebeu vaias num jogo contra o Atlético Mg no ano passado e disse que aquilo havia sido uma tapa na cara para desperta-lo, jogou duas ou três partidas e voltou ao marasmo de sempre. acho que está na hora de chamarmos o Anderson Silva para vaia-lo.
    ST

Comments are closed.