A doída despedida de Luiz Henrique (por Marcelo Diniz Gomes)

Hoje teremos a grande peleja da rodada, protagonizada pelo nosso amado Tricolor e o Botafogo no estádio Engenhão.

Muitos ingredientes envolvem esse match, como diriam os antigos… Um deles é a despedida do garoto Luiz Henrique.

Menino habilidoso, insinuante e que parece uma flecha quando dispara em direção ao gol adversário.

Em reinos mais auspiciosos, cuidariam dessa joia com mais carinho, deixando-o performar em direção a glórias mais relevantes.

Só que no metiê atual, garotos como Luiz são apenas produtos tipo exportação, daqueles que saem a preço de banana, mesmo sendo de primeira qualidade.

Ora, ora: a visão desse reino é vê-lo como produto. Por aí já está errado todo o contexto.

Luiz Henrique é um jogador de muita habilidade, que dribla fácil e faz pinturas de gols como poucos conseguem no futebol brasileiro atual.

Desde que estreou no profissional em 2019, já dava mostras que seria um jogador fundamental nos esquemas dos treinadores do Fluminense.

Como subiu muito cedo, ainda apresenta algumas falhas de tomada de decisão e por vezes no arremate, mas nesses 119 jogos com a camisa do Fluminense fez 14 gols, inclusive tendo decidido alguns desses jogos.

Poderia ficar mais um ano, quem sabe, ou no mínimo ter sido vendido pelo valor que realmente vale.

Por fim, espero que ele tenha sucesso na Europa e que consiga alçar voos ainda maiores que o Real de Sevilha…

Voa, garoto de Xerém. Obrigado pela sua entrega e por sua contribuição ao Fluminense Football Club.