A bolha tricolor (por Mauro Jácome)

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Estamos observando uma debandada na base de apoio do presidente Pedro Abad. Compreensível ante ao trabalho que o presidente e seus grupos de apoio vêm fazendo à frente do futebol tricolor. Algumas decisões foram absurdas e, óbvio, a conta chegaria, mais cedo ou mais tarde.

Três pontos foram fundamentais para a criação da – falsa – solidez no poder, que abriu perspectivas para um upgrade gerencial e estrutural e, assim, atraiu várias forças políticas. Hoje em dia, conceituam-se esses fenômenos de bolha. E como toda bolha, a convergência política cresceu, enfraqueceu e parece estourando.

A primeira questão foi a captura incondicional do apoio de Peter Siemsen e a participação ambígua da Flusócio no governo do ex-presidente: quando interessava, era poder; quando não, era enfeite. A partir dali, começou a alimentar uma rejeição de significativa parte da torcida. Mas a estratégia fazia parte do vale-tudo eleitoral que se aproximava.

A aprovação, também incondicional, das contas de Peter foi outro tiro no pé. Para não puxar à tona a contradição entre o discurso de que Peter foi um sucesso financeiro e as bombas-relógios deixadas por ele mesmo, o comando tricolor assinou a própria sentença. Qualquer palavra daí em diante soaria falsa e aumentaria o mal-estar com o “resto do mundo”.

O terceiro capítulo do jogo desastrado jogado por Abad e comandados foi a absurda lista de dispensa no começo do ano. Uma das coisas mais sem-noção que já vi. Os efeitos foram devastadores. No elenco, nas forças políticas e, principalmente, na torcida. Depois daquilo, a bolha avisou e, agora, parece que estamos ouvindo o “poc”.

O maior problema é que estamos às vésperas do Brasileiro e da estreia na Sul-americana. O time mostrou alguns lampejos, mas quando jogou 120%, com diz meu filho, Hugo. O elenco está longe de ser algo que dê para o gasto. É curto e, tecnicamente, fraco. O Brasileiro exige bem mais do que há. E é um campeonato implacável com quem o subestima.

Vamos torcer para que caia algum juízo em Álvaro Chaves, 41, Laranjeiras, Rio de Janeiro, CEP 22231-220. Não enxergo alguma possibilidade de mudança de rumo, mas temos que acreditar sempre. Ficar na primeira divisão não é fácil, mas tem muito time ruim por aí. Inclusive, o nosso.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

#JuntosPeloFlu

Imagem: jam

1 Comments

  1. Hola tricolores,

    Somente como lembrete : especialmente esse ano convém não aparecer o uso do verbete “caia” nos textos de lavra dos tricolores.
    ST

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